Ucrânia. Bombardeamentos fazem mais de uma dezena de mortos e feridos
26-01-2023 - 15:26
 • Teresa Paula Costa com agências

Ataques russos com mísseis e "drones" visaram, sobretudo, instalações energéticas em 11 locais do país.

Pelo menos 11 pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas, esta quinta-feira, em novos bombardeamentos russos em grande escala na Ucrânia, declarou o porta-voz dos serviços de emergência.

Os ataques visaram, em particular, instalações energéticas.

Em declarações à televisão ucraniana, Oleksandre Khorunejy disse que "11 pessoas ficaram feridas e, infelizmente, outras 11 morreram".

Segundo o porta-voz, no total, 11 regiões do país foram alvo dos bombardeamentos russos com mísseis e drones, que explodem contra os alvos.

A mesma fonte país revelou que as defesas aéreas ucranianas abateram 47 dos 55 mísseis russos disparados contra a Ucrânia, depois de a Alemanha ter autorizado o envio de tanques Leopard 2 para o país invadido.

Segundo o jornal britânico The Guardian, em Kiev acreditava-se que um homem de 55 anos tinha sido morto, enquanto as autoridades em Zaporíjia dão conta de três vítimas mortais.

Por outro lado, o comandante das Forças Armadas, Valerii Zaluzhnyi, disse que 20 mísseis tinham sido abatidos sobre a capital.

Os bombardeamentos desta quinta-feira dão seguimento às investidas russas no território que tiveram início há quase um ano.

Já durante a manhã, uma outra pessoa morreu e duas ficaram feridas na sequência de disparos de mísseis russos contra o bairro de Golosiivsky, no sul de Kiev, disse o presidente da autarquia da capital ucraniana, Vitali Klitschko.

A nova vaga de mísseis disparados pela Rússia contra a Ucrânia ocorre um dia depois de a Alemanha ter concordado com o envio dos blindados Leopard 2 para as forças ucranianas, provocando o forte protesto de Moscovo.

Para Volodymyr Zelensky, a investida da Rússia pode prosseguir para outros territórios da europa.

Recorde-se que o presidente ucraniano disse à Sky News que "a Ucrânia é só o primeiro passo para ele [Putin]."