Sábado, 23 de janeiro de 2021



«Jesus mora onde Deus demora, onde Deus permanece»

A tua morada Senhor, sempre procurada e tão desejada.

Procuro passos que lá me levem, estrelas que me guiem.

Procuro inquieta, uns dias triste e outros não.

Queria abrir portas, subir aos montes, derrubar muros.

Queria ouvir a Tua voz, ajoelhar a Teus pés, tocar no Teu manto.

Procuro o Filho. Mas dizem-me que habitas a permanência do Pai.

Que moras onde Ele se demora.

E vejo montes e vales, colinas e mares, árvores, frutos e a terra,

a terra de tantas cores. Sinto o cheiro da maresia, a brisa do vento, o frio e o calor.

Vejo os meus e tantos outros de quem sei o nome. E todos os que desconheço.

Vejo o medo e a esperança, a ternura e a maldade, a conquista e a queda.

Sinto os gostos e os desgostos do amor, a vida que passa.

E em tudo, Tu moras e demoras e permaneces.

Pai e Filho. Filho e Pai. E o sopro, o anúncio, o Amor.

Queria abrir portas, subir aos montes, derrubar os muros.

Queria ouvir a Tua voz, ajoelhar a Teus pés, tocar no Teu manto.

Fala Senhor. E ajoelhada toco o Teu manto.