![](https://images.rr.sapo.pt/renascenca_logo_printout2627ea18.jpg)
![](https://images.rr.sapo.pt/2023-09-09t054659z-770471011-mt1anadl0002qm20s-rtrmadp-3-anadolu33251410_base.jpg)
O presidente da Câmara Municipal de Loulé descreve o terramoto que abalou Marrocos na noite desta sexta-feira como "um grande susto". Em declarações à Renascença, Vítor Aleixo explicou que um grupo de autarcas portugueses passou a noite ao relento depois do abalo, receando sentir réplicas depois do pânico inicial.
Um terramoto a sudoeste de Marraquexe matou, esta sexta-feira à noite, pelo menos 632 pessoas. O abalo de 6,8 na escala de Richter ocorreu a sudoeste de Marraquexe e também fez pelo menos 329 feridos.
Em Marraquexe para uma conferência internacional sobre geoparques, Vítor Aleixo contou que "as pessoas corriam de um lado para o outro" no hotel em que o grupo de autarcas algarvios ficou hospedado, "tentando proteger-se".
"Uns saíram dos quartos para fora do hotel e depois passamos a noite ao relento", explicando que a administração do hotel comunicou que "não podíamos continuar dentro dos quartos".
"Cada um acomodou-se como pôde, agasalhou-se e passámos a noite ao relento, enfim, sempre naquela expectativa de acontecer mais", disse Vítor Aleixo.
No hotel, o grupo de autarcas não tem perceção das operações de busca e salvamento, mas Vítor Aleixo sublinhou que o ambiente é de "tristeza" e de "atitude expectante" face ao que vai acontecer de seguida. "Estamos todos um pouco deprimidos e tristes com toda esta situação", declarou.
O autarca disse ainda que já ouviu "números superiores" de mortos face aos oficiais, mas não se "atreve" a citá-los. "Não tenho base nenhuma para isso. Os balanços estão sempre em atualização".