Rui Águas: "O Benfica é melhor que o Dínamo Kiev"
19-10-2016 - 12:45
 • João Paulo Ribeiro

Antigo internacional português recorda, em Bola Branca, a lesão sofrida, há 25 anos, na capital da Ucrânia.

Falar do Benfica em Kiev é falar de um momento doloroso para uma das figuras da história encarnada: Rui Águas.

Foi há 25 anos, em 1991, que as águias perderam 1-0 na casa do Dínamo e perderam também o antigo avançado devido a uma fractura na tibiotársica, numa arrepiante imagem que correu mundo.

Rui Águas, de vez em quando, é desafiado a recordar esse traumatismo físico e psicológico, numa noite em que correu tudo mal. Individual e colectivamente.

"Não é uma recordação feliz mas já lá vai e as coisas foram ultrapassadas. O pé não ficou o mesmo. Há jogos que correm especialmente mal e esse foi um deles. Hoje é outra história, com outras pessoas mas as mesmas dificuldades para o Benfica", refere Rui Águas em entrevista a Bola Branca.

"Benfica é melhor que o Dínamo Kiev"

Os encarnados jogam hoje em Kiev em busca da primeira vitória no Grupo B, juntamente com o Dinamo Kiev, ambos só com um ponto. O Nápoles é líder do alinhamento com seis e o Besiktas é segundo, com dois pontos.

Independentemente das baixas, Rui Águas confia que a equipa de Rui Vitória vai sair hoje da Ucrânia com o triunfo.

"O Benfica é melhor que o Dínamo Kiev. Apesar do Dínamo ser forte em casa e contar com um público agressivo. O Benfica tem de fazer um jogo muito conseguido defensivamente e ofensivamente. A equipa tem sofrido muito com as lesões mas o treinador (Rui Vitória) tem sido muito objectivo e positivo. Tem conseguido bons resultados com os jogadores disponíveis, ao contrário de algumas previsões. Mesmo jogando fora, o Benfica pode vencer mas o jogo deverá ser equilibrado", considerou.

O jogo é esta noite, às 19h45. Partida com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

Abordagens externas

Rui Águas está sem clube desde que deixou o cargo de seleccionador de Cabo Verde. Nesta entrevista, o treinador português admitiu já ter recebido algumas abordagens de África e Ásia, porque "aqui [em Portugal] parece que não perceberam o meu trabalho".

O antigo internacional espera "de coração" regressar ao trabalho "em breve".