Portas pede maioria absoluta contra os "ultraliberais" do PS
20-09-2015 - 16:48

Líder do CDS preocupado com as propostas dos socialistas para a Segurança Social.

O líder do CDS pede aos eleitores uma maioria absoluta para a coligação e acusa o PS de ter sido “tomado de assalto por um grupo de ultraliberais”.

Pedro Passos Coelho já tinha dito que a estratégia não muda. Ao almoço ficou provado. Na pré-campanha ou no arranque do período oficial, a narrativa é a mesma: ao ataque contra António Costa e sem largar o tema da Segurança Social.

“Os socialistas foram tomados de assalto por um grupo de ultraliberais que confundem Portugal com uma folha de Excel, não fazem a mais pequena ideia dos pensionistas de que estão a falar e, ‘pimba’, sai uma aventura de 6.000 milhões de euros na sustentabilidade necessário ao pagamento das actuais pensões e sai uma incógnita de 1.020 milhões de euros que, com toda a probabilidade afecta os mais desfavorecidos”, afirmou Paulo Portas.

O líder do CDS avisa, ainda, para o perigo da incerteza sobre as alianças à esquerda, para pedir maioria absoluta para a coligação.

Na sua intervenção, Pedro Passos Coelho não mudou o guião. Não diz o nome do adversário, mas o alvo é o mesmo.

“O grave não é o principal partido da oposição dizer que defende que haja um maior escrutínio nas prestações pagas pela solidariedade dos impostos, o mal é ter vergonha de dizer, esconder-se atrás de uma medida para não dizer quais são essas prestações, quem são as pessoas que terão menos dinheiro pago pela Segurança Social solidária caso a sua medida andasse para a frente”, afirmou o primeiro-ministro e líder do PSD.

A coligação Portugal à Frente almoçou na Malveira, no primeiro dia da campanha da coligação no distrito de Lisboa. De manhã a caravana passou por Sintra, onde não faltaram queijadas e travesseiros para adoçar a jornada.