5.650 pessoas já assinaram uma petição pública pela intervenção do Governo para impedir a instalação de um museu sobre a antiga ditadura do Estado Novo e seu líder, Salazar, em Santa Comba Dão.
O documento digital foi colocado na Internet há dois dias e tem como subscritores nomes com o do antigo líder sindical Carvalho da Silva, do analista político Pedro Adão e Silva, da escritora Maria Teresa Horta, do antigo reitor da Universidade de Lisboa José Barata Moura ou do cantor de intervenção Francisco Fanhais, entre outros.
O texto “Museu de Salazar, não!” apoia uma carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, António Costa, em 12 de agosto, na qual 204 ex-presos políticos exigiam ação ao executivo do PS, além de expressar “o mais veemente repúdio” pela iniciativa anunciada pelo autarca local.
Segundo a petição, o projeto de Santa Comba Dão, “longe de visar esclarecer a população e sobretudo as jovens gerações”, seria “um instrumento ao serviço do branqueamento do regime fascista (1926 - 1974) e um centro de romagem para os saudosistas do regime derrubado com o 25 de Abril”.