Estava escrito nas estrelas que o desfecho do jogo de ontem à noite no estádio do Dragão não seria muito diferente daquele com que terminara o embate entre Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica decorrida apenas uma semana.
Não obstante a revolução registada no Clube da águia, com a saída do treinador Jorge Jesus por força da posição assumida pelos jogadores, não parecia provável que viesse a registar-se uma transformação radical nas circunstâncias então vividas.
As feridas provocadas pela hecatombe tinham sido demasiado profundas, e não poderia ser de um dia para outro que aconteceria o “milagre” de , num ápice, tudo passar a ser diferente.
Nelson Veríssimo foi chamado para o comando das operações e introduziu, como seria previsível, algumas alterações na estrutura e no modo de actuar da equipa. E isso foi visível durante alguns momentos do jogo, não sendo no entanto o suficiente para operar uma reviravolta nos acontecimentos do jogo anterior.
Os portistas, sem terem realizado uma exibição ao nível daquela que produziram oito dias antes, venceram com justiça e por um resultado praticamente igual.
Agora, separado por sete pontos dos dois comandantes da tabela, vai ser difícil ao Benfica recuperar. É verdade que estão por disputar 54 pontos, mas se tivermos em conta que leões e dragões perderam apenas quatro pontos até aqui, é fácil avançar com esta previsão.
O mês de Janeiro vai ser muito intenso, com jogos do campeonato, da Taça de Portugal e da Taça da Liga a suscitarem enorme exigência, seguindo-se, em Fevereiro, a reentrada nas competições europeias da Uefa.
Veremos quem está à altura de corresponder.
BOM ANO PARA TODOS!