O número de atletas federados recuperou em 2022 os valores anterior à pandemia. É uma das conclusões do relatório "Desporto em números", publicado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O relatório, que apenas contempla os valores até 2022 neste parâmetro específico, aponta para a existência de mais de 686 mil atletas inscritos nas diferentes federações, um crescimento de 41% em relação ao ano anterior, ainda marcado por isolamentos e restrições às atividades desportivas, que paralizaram por completo algumas modalidades.
Em 2019, existiam 688 mil atletas federados, um valor que caiu para 587 mil no primeiro ano pandémico (2020) e para 483 mil no ano seguinte (2021).
O futebol é a modalidade com mais praticantes - quase 200 mil -, com 28,5% do total de atletas. A natação é a segunda modalidade a surgir na lista, com mais de 76 mil atletas, seguido do voleibol, com cerca de 51 mil.
Mais de dois terços dos atletas são homens. A disparidade é igualmente grande quando o tema são atletas de alto rendimento. Existiam 923 no país em 2023, 599 são homens.
Ainda sem dados referentes a 2023, o relatório conclui que em 2022 foi o ano com mais clubes desportivos registados. Existiam 11,456 instituições inscritas, quase mais 1,500 do que em 2021, seguindo a mesma tendência de recuperação pós-pandémica.
No que diz respeito ao investimento público, em 2022, as câmaras municipais afetaram 367 milhões de euros a atividades e equipamentos desportivos, um crescimento de 13,7% em relação ao anterior. A verba representa 3,5% do investimento total dos municípios.