Os números de Cristiano Ronaldo no Manchester United
22-11-2022 - 19:45
 • Inês Braga Sampaio

Dezanove anos, sete épocas e meia, mais de 300 jogos, quase 150 golos, quatro treinadores, nove títulos. Números que contam a História que CR7 escreveu e as histórias que leva no segundo, e quiçá definitivo, adeus ao Manchester United.

É o segundo adeus de Cristiano Ronaldo ao Manchester United, ao fim de 19 anos, uma Bola de Ouro, muitas alegrias e uma grande polémica. História que CR7 iniciou adolescente e termina quase quarentão.

Foram sete épocas e meia, no total, divididas entre dois períodos: 2003/04 a 2008/09, a transformação do internacional português de promessa para uma das duas maiores estrelas do futebol mundial; e 2020/21 a 2022/23, um regresso do filho pródigo que se tornou fonte de polémicas.

A Renascença apresenta-lhe os números de Cristiano Ronaldo época a época e o contraste entre os dois períodos no clube inglês, além dos números de cada treinador com o avançado da seleção nacional.

A primeira passagem de Cristiano Ronaldo pelo Manchester United, que o tornou um ídolo para os adeptos, foi, sem dúvida, a mais prolífica.

Pelos golos e pelos títulos: conquistou três Premier Leagues, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga, um Community Shield (Supertaça de Inglaterra), uma Liga dos Campeões e um Mundial de Clubes.

Na segunda passagem, o palmarés ficou em branco.

Foi com Alex Ferguson que Cristiano Ronaldo foi mais feliz no Manchester United. O escocês ajudou o português, que chegara ao clube com 18 anos, a crescer e a tornar-se um dos melhores jogador do mundo.

Foi, aliás, Sir Alex que convenceu o avançado a regressar ao United, no verão de 2021, em vez de rumar ao rival citadino, o City.

A amizade com Ole Gunnar Solskjaer, de que fora companheiro no United quando este era jogador, também ajudou CR7 a voltar ao clube e, na explosiva entrevista que deu a Piers Morgan, o avançado revelou que "adora" o técnico norueguês e que este merecia ter tido mais tempo.

Por outro lado, na mesma entrevista, ficou patente a antipatia que Cristiano Ronaldo nutre por Ralf Rangnick e Erik ten Hag.