​Lisboa celebra 100 anos do nascimento de Mandela com gospel e cinema
10-07-2018 - 17:32

A conferência “Mandela e Eu” e a inauguração de uma rotunda com o nome do Nobel da Paz são outras das iniciativas previstas.

A cidade de Lisboa vai celebrar os 100 anos do nascimento de Nelson Mandela com um espetáculo do grupo coral “Gospel Collective” e a exibição do filme “Invictus”, na próxima terça-feira, na Praça do Município.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, vai inaugurar às 12h00 do mesmo dia (17 de julho) uma rotunda na Alta de Lisboa com o nome do antigo presidente da África do Sul e ativista anti-apartheid, indica um comunicado divulgado pela autarquia.

Cerca das 14h30, o chefe do executivo municipal vai ainda participar na abertura da conferência “Mandela e Eu”, no Teatro Thalia.

O evento conta, entre outros, com D. Ximenes Belo, Prémio Nobel da Paz, John Carlin, jornalista e autor do livro 'Invictus', John Volmink, presidente da Ubuntu Global Network, e Nuno Delgado, judoca medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 2000, distinguido por projetos de responsabilidade social, acrescenta a nota.

Por fim, às 21h15, a Praça do Município vai acolher um espetáculo do grupo coral Gospel Collective, com a participação de Kalaf, e a exibição do filme “Invictus”, de Clint Eastwood, em ecrã gigante, com entrada livre.

As comemorações do nascimento do ex-líder sul-africano, uma parceria entre a Câmara de Lisboa e a Academia de Líderes Ubuntu, do Instituto Padre António Vieira, decorrem na capital na véspera do Dia Internacional Nelson Mandela, celebrado todos os anos em 18 de julho, data do seu nascimento.

O advogado e ativista do Congresso Nacional Africano Nelson Mandela foi preso em 1962, numa altura em que o regime de apartheid na África do Sul intensificava a sua campanha brutal contra os opositores políticos.

Na altura, com 44 anos, Nelson Mandela passaria os 28 anos seguintes na prisão, sendo libertado apenas a 11 de fevereiro de 1990.

O ex-presidente sul-africano morreu a 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos, depois de uma vida dedicada à luta contra a discriminação racial e contra as injustiças sobre a população negra.