Presidente do Paços de Ferreira confiante na manutenção
08-05-2018 - 12:45

Paulo Meneses acredita na permanência do Paços e promete lutar na última jornada. O dirigente pacense afasta clima de suspeição e fatores extra-jogo.

O presidente do Paços de Ferreira, Paulo Meneses, mostra-se convicto na manutenção do clube que dirige. Em entrevista a Bola Branca, o dirigente destaca a exibição da equipa frente ao Rio Ave, apesar do empate, na jornada 33.

"Não posso esconder a frustração, não pela exibição, não pelo apoio de toda a estrutura, adeptos e sócios, mas pelo resultado", diz Meneses, que assume ter ficado "sinceramente convencido" que o Paços conseguirá "ultrapassar este último obstáculo" e garantir a manutenção.

O próximo jogo, frente ao Portimonense, "é para ganhar", nas palavras de Meneses. Para o líder dos castores, o Paços tem feito melhores exibições contra equipas "que jogam bom futebol e contra equipas grandes".

"O Portimonense é o adversário ideal porque sabe jogar futebol e o Paços encaixa melhor contra equipas assim", considera, apesar de deixar o aviso: "Neste momento, se me perguntassem se havia algum adversário de eleição, teria alguma dificuldade em escolher um. O Portimonense é aquele que nós temos e o que temos de enfrentar com maturidade e decidir, definitivamente, que é para ganhar".

"Não" ao clima de suspeição

Relativamente às suspeitas que rodeiam o futbeol português, o presidente do Paços é perentório e rejeita-as.

Meneses entende que dirige "um clube íntegro, sério e de princípios" e diz querer acreditar que "não passará de algo de que se fala apenas".

"Acreditando que esse princípio de honestidade e correção vai prevalecer, vamos preocupar-nos connosco. Não me parece que valha a pena distrair-me a olhar para o lado, mas abraçar toda esta família pacense e os nossos objetivos”, frisa Paulo Meneses.

Foram cometidos erros importantes ao longo da temporada

Num balanço sobre como foi a temporada para o clube de Paços de Ferreira, Paulo Meneses faz o "reconhecimento do erro".

"Obviamente, há coisas que foram mal feitas. Hoje, fazendo uma análise ‘a posteriori’, reconhecemos que haveria algumas coisas que podiam ter sido feitas e outras que, naturalmente, não", reconhece.

Meneses entende que as ilações serão tiradas no final da época e que só tem de prestar contas à "família pacense": "Não vou esconder que me sinto frustrado como adepto e como sócio. Como presidente terei de prestar esclarecimentos e explicações e sempre darei a cara nesse sentido”.