O homem, de 27 anos, que provocou a explosão de um engenho em Nova Iorque disse à polícia que actuou sob influência do grupo terrorista autodenominado por Estado Islâmico.
O governador do estado de Nova Yorque, Andrew Cuomo, já tinha afirmado que o suspeito poderia ter simpatias com o grupo radical.
De acordo com vários meios de comunicação social, citados pela France Press, o suspeito terá afirmado à polícia que actuou inspirado pelos jihadistas, referindo que o local escolhido está relacionado com os ataques que ocorreram na Alemanha, devido ao Natal.
Também queria vingar-se dos ataques norte-americanos contra o grupo extremista na Síria e em outros lugares.
A polícia identificou o suspeito como Akayed Ullah, residente em Brooklyn e chegado aos Estados Unidos em 2011 oriundo do Bangladesh.
O ataque causou quatro feridos, sendo um deles o suspeito. Três outras pessoas sofreram ferimentos ligeiros.
Leis mais restritivas na imigração
Este novo ataque realizado por um imigrante, depois do ataque de um uzbeque com um camião, fez oito mortos e 12 feridos em Manhattan a 31 de outubro, o que levou Donald Trump a exigir novas restrições sobre a política de migração dos Estados Unidos.
"A tentativa de assassinato em Nova Iorque hoje - o segundo ataque terrorista na cidade em dois meses - ilustra novamente a necessidade urgente de o Congresso aprovar reformas legislativas para proteger os americanos", disse o Presidente, que já proibiu a entrada nos Estados Unidos para os nacionais de sete países, sobretudo países muçulmanos.
"O Congresso deve pôr fim à migração em cadeia", disse o Presidente, referindo-se ao visto de reunificação familiar que permitiu a Ullah chegar aos Estados Unidos.
A explosão, perto de um dos lugares mais movimentados do mundo, ocorreu na hora de ponta, às 7h20 horas (12h20 em Lisboa), num túnel que liga dois centros-chave de transporte de Nova Iorque, a Times Square e o terminal de autocarros de Port Authority, perto da rua 42 e da 8.ª avenida.
O suspeito carregava, agarrado ao seu corpo com bandas de velcro, "um dispositivo explosivo rudimentar", disse o chefe de polícia, James O'Neill.
A bomba explodiu parcialmente, o que explica não haver mais vítimas.