Marta Temido: "Não é aceitável utilizar a morte como argumento político"
28-01-2021 - 15:46
 • Renascença

No debate sobre o decreto presidencial de renovação do estado de emergência, a ministra da Saúde garantiu que o Governo "não desertou" e "continua a lutar" ao lado dos portugueses para travar a pandemia de Covid-19.

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A ministra da Saúde, Marta Temido, respondeu esta quinta-feira à oposição parlamentar que "não é aceitável utilizar a morte como argumento político".

No debate sobre o decreto presidencial de renovação do estado de emergência, Marta Temido garantiu que o Governo "não desertou" e "continua a lutar" ao lado dos portugueses para travar a pandemia de Covid-19.

“Continuamos a lutar. Ontem atingimos 7 milhões de testes realizados, continuamos a lutar com a administração de vacinas, no Serviço Nacional de Saúde em colaboração com todos os restantes parceiros, com a tranquilidade de quem tem de responder todos os dias aos portugueses e com o peso e solenidade quem em momento nenhum pode ser afastado, de que não é de todo aceitável que utilizemos a morte e a doença como argumento político”, declarou a ministra da Saúde.

Marta Temido revelou na sua intervenção que a nova variante britânica do vírus da Covid-19 já tem uma prevalência de 50% na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que nos últimos dias tem registado os piores indicadores em número de mortes e novos casos.

Desde o início da pandemia estão confirmados 11.305 mortes e quase 669 mil infeções de Covid-19 em Portugal, indica o boletim de quarta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS).