Um porta-voz da Comissão Europeia defendeu Jean-Claude Juncker esta sexta-feira, dizendo que as insinuações de que o presidente da Comissão estava embriagado durante a cimeira da NATO são “para lá de mau gosto”.
Juncker teve de ser amparado pelos primeiros-ministros de Portugal e da Holanda depois da fotografia de grupo no final da cimeira e as imagens do luxemburguês a ser auxiliado e a andar de forma errática levaram a que alguns órgãos de imprensa pusessem em causa a sua sobriedade.
Mas tudo não passou de uma grave crise de ciática, explica a comissão, numa versão corroborada por António Costa e pelo seu homólogo holandês Mark Rutte.
“E para lá de mau-gosto que alguma imprensa queira fazer manchetes insultuosas explorando a dor do presidente Juncker. Não me parece elegante, nem justo”, disse a porta-voz Margaritis Schinas, num briefing diário em Bruxelas.
Juncker nunca escondeu ser apreciador de bebidas alcoólicas, mas recusa ter qualquer problema com a bebida. As primeiras alegações públicas de que teria dificuldades em controlar o seu consumo alcoólico surgiram na imprensa britânica numa altura em que o Reino Unido procurava bloquear a sua nomeação.
Notícia corrigida às 17h: na versão original, era atribuída a nacionalidade alemã a Juncker, que é, na verdade, natural do Luxemburgo. Pelo erro, as nossas desculpas.