O secretário-geral da UGT acusa o Governo de falta de diálogo com os sindicatos e garante que vai estar na rua juntamente com a CGTP.
Carlos Silva referiu que “a UGT não aceita que qualquer Governo feche a porta a um pedido da UGT para reunir. Não reunir, não aceitar discutir com os sindicatos é pôr em causa o diálogo social, é pôr em causa a democracia sindical”.
Por isso, “só assim se compreende como é que no dia 15 é possível retomar a unidade na acção e a convergência sindical colocando na rua a Fenprof e a FNE, só assim se compreende que os secretários-gerais da UGT e da CGTP vão estar no dia 15 na rua, só assim se compreende como é que uma situação de tremenda injustiça, que o Governo ainda não conseguiu perceber, está a fazer, é que nos consegue unir a todos e mandar-nos todos para a rua. Pois, lá estaremos”.
A 15 de Novembro os professores avançam para uma greve nacional. Exigem o descongelamento de carreiras e a contagem do todo o tempo de serviço. Em cima da mesa estão também reivindicações relativas aos horários de trabalho e um regime especial de aposentação.