Lisboa – capital europeia da tecnologia esta semana
07-11-2016 - 11:42

Novas tecnologias em destaque no maior encontro europeu dedicado às novas tecnologias e Internet e a Cimeira do Clima fazem os destaques desta manhã.

No dia em que arranca a Web Summit em Lisboa, a revista “i9” diz que a “União Europeia quer liderar revolução digital”. Segundo este magazine de actualidade tecnológica, a receita da afirmação europeia no mercado digital passa pelo investimento em novas tecnologias e por uma aposta na cooperação entre os vários actores económicos para que se articulem com os vários governos.

Hoje é também o dia em que começa a Cimeira do Clima na cidade marroquina de Marraquexe. A COP22 faz a manchete no site da televisão France Info que deixa esta pergunta: “Como se explica que a União Europeia continue a arrastar os pés nas energias renováveis?”. Os ambientalistas da WWF alertam para a existência de 280 centrais de produção de energia a carvão e cuja poluição gerada foi responsável por mais de 20 mil mortes prematuras no espaço europeu.

Ora nesse capítulo, a France Info lembra que o país (a França) não é propriamente o melhor exemplo. Numa altura em que se fala de investimento na chamada transição energética para fontes não poluentes, a France Info pergunta: porquê que a França não lidera esse processo. A França que, recordo, presidiu à COP21, a cimeira de Paris onde foi assinado o acordo climático ratificado por mais de 90 países.

O britânico Daily Express faz eco do discurso sensacionalista do presidente turco este domingo. Erdogan acusa a União Europeia de “fomentar o terrorismo no Médio Oriente” lembrando que, apesar dos 28 considerarem o PKK uma organização terrorista, aceitam que os curdos combatam o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Também do fim-de-semana, um sublinhado às declarações de Jean Claude Juncker ao jornal belga Le Soir. “Há um problema sério de governação na Europa”, alerta o presidente da Comissão Europeia. Durante a entrevista, Juncker abordou o processo que conduziu o seu antecessor, Durão Barroso, à administração do banco Goldman Sachs, um caso que gerou um coro de críticas sobre a conduta do antigo líder do executivo comunitário.

Ora, para acabar com a polémica, o presidente da Comissão vem agora propor a extensão do chamado “período de nojo” para 3 anos. Ou seja, o período entre o abandono da liderança do executivo comunitário e o regresso à actividade no sector privado.

A fechar, regressamos a um assunto de que já não se fala há algum tempo. A missão europeia a Marte que se despenhou no solo e acabou por não ser bem-sucedida. O Euroefe, site de actualidade europeia da agência de notícias espanhola, mostra a fotografia do lugar onde os especialistas da Agência Espacial Europeia acreditam que o módulo Schiaparelli acabou por cair. A foto mostra um pequeno ponto negro rodeado de manchas à superfície do planeta vermelho. Ora, essas manchas serão, nada mais, nada menos, do que fragmentos da aeronave europeia.