Ana Galvão é a nova voz das tardes da Renascença. "Quero ser o espelho do ouvinte"
18-11-2017 - 09:30

Renascença reforça aposta nas tardes. Ana Galvão vai mostrar o melhor de Portugal, das redes sociais, das notícias e da cultura.

Ana Galvão é a nova voz das tardes da Renascença. A 27 de Novembro, a radialista vai conduzir a antena da sua rádio das 16h00 às 20h00.

A entrada de Ana Galvão na Renascença, depois de um percurso de 18 anos na Antena3, reforça a aposta feita há um ano, quando Carla Rocha assumiu a condução das manhãs.

O programa de Ana Galvão vai olhar para o mundo e o país, destacando o que Portugal tem de melhor, seleccionar o que de mais divertido e essencial acontece nas redes sociais e revelar a actualidade da música e da cultura.

Ao fim da tarde, com José Pedro Frazão e Pedro Azevedo, Ana Galvão vai ajudar a identificar os grandes temas do dia – as notícias, histórias e protagonistas que é preciso ouvir para ficar a par com o mundo.

“Espero trazer alegria aos fins de tarde dos portugueses e a quem nos ouve pelo mundo fora”, diz. “Quero trazer um bocadinho do meu mundo, contar-vos quem sou e que tipo de coisas gosto de fazer. Quero também trazer um pouco mais de cultura pop e do que se passa na cultura. Queremos muito ter músicos que falem da sua própria música. E, sobretudo, tenho muita vontade que os ouvintes tenham um lugar importante, que possa participar”, afirma a radialista, com 43 anos.

Com uma carreira de 24 anos na rádio, Ana Galvão recebeu o convite com alegria. “Aqui na Renascença há muito espaço para a rádio falada, que sempre foi a rádio que mais gostei de escutar. Sempre fui ouvinte da Renascença porque apostou sempre muito na palavra e na relação com o ouvinte. Fiquei muito feliz com este convite”, afirma.

Para além das novidades, as tardes da Renascença vão manter espaços como a Tertúlia Bola Branca (às segundas), o Conselho de Directores (quintas) e A Semana do Comendador Marques Correia (sextas), todos depois das 19h00.

Uma vida de rádio

A nova voz da Renascença nasceu em Madrid, onde viveu até aos 14 anos. Passou pela extinta Rádio Comercial da Linha, pela Rádio Marginal e pela Rádio Expo (projecto da RDP durante a Expo 98), até chegar à Antena3, em 1999.

“Quase não me lembro da minha vida sem rádio. Comecei a fazer rádio aos 19 anos. Mesmo antes disso, já estava na escola e ia várias tardes ver um amigo fazer rádio. A minha função era escrever numa folha as músicas que ela passava, por uma questão de direitos de autor”, conta.

Chegada à Renascença, Ana Galvão tem uma missão: “Quero ser o espelho do ouvinte.” “O meu papel é fazer as perguntas que acredito que o ouvinte tem", acrescenta. "E embrulhar tudo com a cultura: a vinda de um artista importante a Portugal também é informação, também nos faz mexer, sair de casa, é um assunto de que se fala no dia seguinte. O meu papel será o de fazer companhia ao ouvinte e de fazer a ponte entre o ouvinte e a parte informativa das tardes da Renascença.”