Sábado, 12 de maio de 2018
As memórias constituem-nos.
São traços impressos no coração.
Tantas vezes sustento, quando morremos de sede,
outras travão, quando nos precipitamos,
tantas vezes alegria, saudade, consolação.
São traços impressos no coração.
Tantas vezes sustento, quando morremos de sede,
outras travão, quando nos precipitamos,
tantas vezes alegria, saudade, consolação.
Nunca esquecerei o meu padrinho,
Que cantarolava em viagens ruidosas,
e que morreu, quase irreconhecível, numa cama de hospital.
Mas até ao fim, sempre que lhe segurava a mão, era o mesmo
Padrinho, que nos escrevia cartas e nos fazia versos…
Que cantarolava em viagens ruidosas,
e que morreu, quase irreconhecível, numa cama de hospital.
Mas até ao fim, sempre que lhe segurava a mão, era o mesmo
Padrinho, que nos escrevia cartas e nos fazia versos…
Nunca esquecerei a minha avó.
Que corria ligeira pela casa a servir todos,
atenta a cada um, esquecida de si.
Morreu fechada na sua doença, sem palavras nem sorrisos.
Mas até ao fim, sempre que a visitava, era a mesma avó,
que nos fazia sentir únicos e nos dava tudo o que tinha…
Que corria ligeira pela casa a servir todos,
atenta a cada um, esquecida de si.
Morreu fechada na sua doença, sem palavras nem sorrisos.
Mas até ao fim, sempre que a visitava, era a mesma avó,
que nos fazia sentir únicos e nos dava tudo o que tinha…
Falamos tanto de eutanásia.
E eu só me consigo lembrar dos meus,
Que ficaram connosco até chegar a sua hora…
E eu só me consigo lembrar dos meus,
Que ficaram connosco até chegar a sua hora…
Ajuda-nos Jesus, a defender a Vida,
Desde o primeiro momento, até ao ultimo.
Desde o primeiro momento, até ao ultimo.