A terceira fase
18-04-2021 - 00:21

José Alberto Lemos, Eduardo Baptista Correia e Nuno Botelho na análise do desconfinamento.

A generalidade dos concelhos avança amanhã, segunda-feira, para a terceira fase do desconfinamento, mas onde existe risco os municípios travam, ou até recuam para a primeira fase.

O ponto positivo deste início de semana é a viragem simbólica nas medidas de contenção da pandemia: o ensino básico e o ensino superior reabrem por inteiro, com o retomar de aulas presenciais.

Salas de espectáculo, teatros, cinemas, auditórios também voltam a funcionar – com as regras da DGS – e reabrem todas as lojas, incluindo as dos centros comerciais e os restaurantes podem de novo servir à mesa no interior, com limite de 4 pessoas por mesa.

No início de Maio começa a última fase do plano de desconfinamento, a coincidir no calendário da task-force com o período de vacinação dos mais frágeis. No final de abril estarão vacinados os maiores de 70 anos e no final de maio os maiores de 60 anos. Com estas duas faixas inoculadas a vacina terá chegado a 96% dos portugueses mais vulneráveis à Covid19.

Sendo cedo para dar o vírus como derrotado – afinal, o regresso à normalidade só será linear quando a vacinação alcançar a imunidade de grupo – a nova fase do desconfinamento é um poderoso elemento de esperança – temperada a prudência - sendo que se relembra a importância da responsabilização individual.

A análise é de Nuno Botelho, líder da ACP – Câmara de Comércio e Indústria, Eduardo Baptista Correia, gestor, e o jornalista José Alberto Lemos que também olham para as críticas de Medina a Sócrates, PRR e os primeiros 100 dias de Biden na Casa Branca.