França regista 16.642 novos casos Covid-19 e 141 mortes nas últimas 24 horas
17-01-2021 - 21:20
 • Lusa

País iniciou hoje uma nova fase de restrições que durará pelo menos duas semanas, implicando um recolher obrigatório estendido a todo o território.

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França registou 16.642 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e 141 mortes hospitalares associadas à doença, elevando o total para 2,91 milhões de casos e 70.283 mortes, desde o início da pandemia.

A taxa de positividade dos testes realizados mantém-se em 6,5%, de acordo com o relatório diário da Agência de Saúde Pública sobre a situação da covid-19 no país.

Nos últimos sete dias, houve 9.631 internamentos hospitalares devido a complicações decorrentes da covid-19, dos quais 1.418 tiveram de ser encaminhados para unidades de cuidados intensivos.

Tal como anunciado na quinta-feira passada, o país iniciou hoje uma nova fase de restrições que durará pelo menos duas semanas, implicando um recolher obrigatório estendido a todo o território.

Tal como anunciado na quinta-feira passada, o país iniciou no sábado uma nova fase de restrições que durará pelo menos duas semanas, implicando um recolher obrigatório a partir das 18:00, estendido a todo o território.

O reforço do combate à pandemia inclui também mais controlo na fronteira: a partir de segunda-feira, todas as pessoas que viajam desde países fora da União Europeia deverão apresentar um teste negativo de diagnóstico à covid-19 e cumprir sete dias de quarentena.

Também a partir de segunda-feira, a campanha de vacinação contra o coronavírus SARC-CoV-2, que começou em França a 26 de dezembro para grupos prioritários em lares de idosos, estende-se a todas as pessoas com mais de 75 anos e a pessoas vulneráveis de alto risco.

Atualmente, 422.127 franceses já receberam a primeira dose da vacina, de acordo com o Ministério da Saúde.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.022.740 mortos resultantes de mais de 94,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.