“A causa da Renascença é a da humanidade, da democracia, da liberdade, da verdade”
10-10-2023 - 16:38
 • Renascença

Na tomada de posse como presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, o cónego Paulo Franco falou do dever e missão da rádio “transmitir esperança”. Para o patriarca de Lisboa, “a Magna Carta da RR é a defesa da vida e da dignidade do ser humano”.

O cónego Paulo Franco tomou posse esta terça-feira como presidente do conselho de gerência do Grupo Renascença Multimédia, sucedendo a D. Américo Aguiar.

Na tomada de posse, o novo administrador sublinhou que é a causa da humanidade, da democracia e da liberdade que abraça neste momento.

“O momento significa compromisso, a missão significa responsabilidade. Essas são as duas coisas que eu neste momento sinto: é compromisso com a causa – e a causa da Renascença é a causa da humanidade, da democracia, da liberdade, é a causa da transparência e da verdade. E a responsabilidade é também o sentido de que não podemos atuar em nada, muito menos neste âmbito, apenas de uma forma superficial ou subjetiva”.

O novo presidente do Conselho de Gerência disse confiar em todos os que fazem da Renascença um órgão de comunicação de confiança, que tem o dever e a missão de transmitir esperança.

“Temos de ter consciência de que tudo o que fazemos tem um impacto importante, e este sentido de responsabilidade nesta missão é fundamental. E para isso é importante saber confiar nas pessoas, contar com as pessoas e sobretudo com todos aqueles homens e mulheres que fazem a rádio Renascença, que fazem a causa da defesa da liberdade, da democracia, da justiça e dos direitos humanos. Sempre com esta preocupação que a rádio Renascença tem, que é impregnar a humanidade de uma leitura crente e com esperança da realidade atual”.

Na cerimónia o Patriarca de Lisboa considerou que não se pode esquecer o que aconteceu na JMJ Lisboa e “o grande protagonismo dos jovens”, para sublinhar que “a Renascença é também chamada a ser protagonista”.

Apontou, ainda, para a coincidência desta sessão acontecer “durante a realização do Sínodo (dos bispos), que desperta para uma abertura onde ninguém é passivo”, e espera que “os ouvintes se sintam também membros ativos”.

“Vive-se neste momento uma situação de guerra, em que o ser humano é o grande derrotado”, e a Renascença, disse, “está no oposto disto. A Magna Carta da Renascença é a defesa da vida e da dignidade do ser humano”.

Em declarações no final da cerimónia, o Patriarca lembrou que este é um momento de transição na empresa, mas o mais importante é que a Renascença consiga manter-se fiel ao que sempre a guiou.

“Por vezes chegamos àquele momento em que já não somos crianças, somos adolescentes; depois já não somos adolescentes, somos jovens; depois já não somos só jovens, somos adultos, e assim sucessivamente. E isso acontece também em instituições com o alcance, a grandeza, a história, o mérito e prestígio da rádio Renascença."

D. Rui Valério acrescentou que "o momento que estamos a viver é de passagem, de transição, em que um presidente de gerência é sucedido por outro, e esta sucessão, esta passagem, é para que a Renascença se mantenha fiel aos seus princípios, à sua história, àquilo que ao longo do tempo tem construído, que é muito e decisivo para a estruturação de uma compreensão, seja da vida, seja da sociedade”.