Segunda-feira, 24 de setembro de 2018


Falamos no corredor, como dois amigos que se reencontram, passado muito tempo,
mas que conseguem abrir o coração, sem reservas, nem grandes conversas.
E ali, nalguns minutos, partilhamos sofrimentos e angústias.
No fim, desapareceu e pediu-me tranquilo: “ reza…”
Neste momento de oração, eu Te peço pelo meu amigo, que carrega um peso que lhe parece excessivo.
Que não vê caminhos, nem descobre soluções. Que está esgotado pelo cansaço, mas que se sabe amado…
Eu Te peço por tantos homens e mulheres que no silêncio das suas vidas cuidam de outros,
mais frágeis, mais doentes, mais abandonados.
E que o toque do Teu amor, a todos chegue, dando o consolo que ninguém consegue dar,
a força que ninguém tem, a paz que só em Ti se encontra.