É o retrato por Daniel Carapau, dirigente da Associação Precários Inflexíveis, e Beatriz Realinho, que, apesar de ser formada em Ciência Política e Relações Internacionais, se vai “sujeitando às condições” e soma no currículo áreas como restauração, produção cultural e imprensa.
O número de empregados no país bateu recordes em julho, atingindo o valor mais alto desde 1998. Mas se a quantidade cresce para níveis históricos, a qualidade deixa muito a desejar. Quase 80% dos novos contratos são a termo ou a recibos verdes e metade entrou a ganhar menos de 900 euros. Sindicatos dizem que a regra passou a ser “contratar a prazo”.