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A amnistia para independentistas catalães negociada com o PSOE tem levado às ruas diariamente milhares de pessoas.

Entre os acordos do partido socialista (PSOE) com as formações catalãs há uma amnistia para os envolvidos na tentativa de autodeterminação da Catalunha.

Estas manifestações têm sido apoiadas pelo Vox, o partido de extrema-direita que é a terceira maior formação no parlamento de Espanha.

Rei Felipe VI indicou, em agosto, Alberto Núñez Feijóo como candidato a primeiro-ministro, mas a investidura foi rejeitada pelos deputados.

Feijóo tem reconhecido ao longo das últimas semanas que não tem os apoios suficientes no parlamento para ser investido primeiro-ministro

O partido fala em 60 mil pessoas, as autoridades dizem 40 mil. Feijóo juntou-se aos ex-líderes José María Aznar e Mariano Rajoy antes do que se espera ser uma investidura falhada.

Presidente do Governo em exercício recusa apoiar a investidura, assim como a proposta de um Executivo de dois anos.

O líder do partido mais votado nas eleições espanholas reuniu-se com o Rei de Espanha, no último encontro antes de Filipe VI revelar quem vai indicar para formar governo.

A deputada socialista Francina Armengol, antiga presidente do governo regional das Baleares, foi eleita presidente do parlamento. Para conseguir formar Governo, Pedro Sánchez precisa do apoio dos independentistas catalãs, incluindo o partido liderado por Carles Puigdemont.

​Deputados tomam posse esta quinta-feira e vão escolher o presidente e os vice-presidentes da mesa do Congresso. Diogo Noivo, especialista em política espanhola, diz que uma coligação liderada pelo PSOE “seria mais instável”.