A ELPPE, publicada em Diário da República na semana passada, prevê que se acabe com a pobreza energética até 2050, estimando-se que nessa altura só 1% das pessoas é não consigam aquecer adequadamente a habitação.
O Governo quer erradicar a pobreza energética até 2050. Um problema que afeta milhares de famílias que não conseguem aquecer a habitação, nem fazer obras de reparação que melhorem o conforto térmico.
Um estudo divulgado ainda há menos de um mês, feito pela NOVA SBE, revelava que quase duas em cada 10 pessoas não conseguem manter a casa aquecida e três em cada 10 vivem em casas com necessidade de reparação. Por zonas, a pobreza energética concentra-se mais na Madeira, nos Açores, no Minho, em Trás-os-Montes e também na Beira Alta.
O Conselho de Ministros aprovou ainda a criação do Observatório Nacional da Pobreza Energética, "com a missão de acompanhar a evolução da pobreza energética a nível nacional, perfazendo assim um dos marcos previstos na reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência".
Criação do ministério traduz um reconhecimento da "atenção necessária" para a "libertação de uma parte da sociedade portuguesa de situações de miséria", realça o padre Jardim Moreira.