petroleo no algarve

Tribunal Central Administrativo deu razão à ENI/Galp e deixou sem efeito a providência cautelar interposta pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo, que pedia a suspensão da prospeção que o consórcio tinha previsto realizar ao largo de Aljezur.

Associação fala em contradição entre a imagem de Portugal como melhor destino turístico do mundo e a existência de uma indústria poluidora.

Presidente da empresa tinha dado o processo como morto, mas o BE tem dúvidas. O país "pode estar perante o primeiro furo" realizado em mar de alta profundidade. O Estado não conseguiu revogar esta concessão.

O Governo vai rescindir os contratos com a Portfuel, de Sousa Cintra, e com o consórcio Repsol-Partex.

Turismo e petróleo são duas coisas “incompatíveis”, defendem. Em Lisboa, é apresentado o Movimento "Futuro Limpo", que também contesta a prospecção e exploração de petróleo em Portugal.

Numa carta enviada à secretária de Estado do Turismo, a que a Renascença teve acesso, a Promosagres considera que admitir a prospecção de petróleo numa zona dedicada ao turismo de natureza "raia o absurdo".

Entidades opõem-se ao consórcio GALP/ENI, que pretende explorar petróleo em Aljezur, pedindo a suspensão imediata dos contratos que foram assinados.

Operação vai custar cerca de 60 milhões de euros ao longo de dois meses e começa já no início de Julho.

Manifesto vai decorrer a 11 de Junho em Aljezur.

António Costa espera que PGR confirme condições para anular o contrato polémico.