A publicidade, proibida pela lei portuguesa por ser anónima, ligava o líder do PSD aos cortes durante a "troika" e alcançou mais de dois milhões de pessoas.
O Bloco de Esquerda aproveita a entrada do antigo primeiro-ministro, Passos Coelho na campanha da Aliança Democrática como trunfo político para reavivar a memória dos portugueses da governação dos tempos da troika.
O ex-líder do PSD, que apoiou a candidatura de André Ventura, na altura ainda militante laranja, à Câmara Municipal de Loures, marcada por comentários críticos da comunidade cigana, disse que o Chega "tem toda a legitimidade de existir".
Presidente do PSD entre 1999 e 2004, Durão Barroso acrescentou que foi devido ao executivo liderado pelo seu sucessor Pedro Passos Coelho, que percebeu "que tinha de fazer alguma coisa, que o país "nunca se pôs numa posição de humilhação perante os seus credores".