Uma história cada vez mais frequente pode repetir-se a cinco semanas das eleições para a Casa Branca. A pressão de Donald Trump para ligar o financiamento do governo a uma lei sobre a eleição traz problemas a uma negociação que nunca é simples.
A campanha norte-americana entrou na fase decisiva e as sondagens dos sete estados que vão decidir a eleição mostram um cenário misto para a vice-presidente dos EUA. A única certeza continua a ser que todos os votos vão ser importantes, já que as margens entre Harris e Trump são muito reduzidas. E um mero erro ligeiro nas atuais sondagens pode mudar tudo.
Economia, inflação e custo de vida são recorrentemente a maior prioridade dos eleitores nas sondagens. Kamala Harris pode estar a cortar a vantagem que Donald Trump tinha, mas a vitória nas eleições de 5 de novembro ainda está longe de garantida. A eleição pode ser a mais renhida desde a de 2000, que opôs George W. Bush a Al Gore.
Há muito que os republicanos procuram usar os problemas pessoais de Hunter Biden, também conhecido pelo seu vício em drogas e álcool, para manchar politicamente o seu pai.
A vice-presidente dos EUA reverteu a tendência que tornava a eleição de 5 de novembro previsível, e parece estar pelos menos dois pontos à frente de Trump. Mas o Colégio Eleitoral é quem mais ordena, e há seis estados que vão decidir tudo.
O candidato republicano recuou e aceita debater fora da Fox News. A conferência de imprensa foi marcada pelo habitual dilúvio de mentiras, e continuou a preparar terreno para rejeitar o resultado das eleições se perder.
O dinheiro recolhido pelas campanhas dos democratas, republicanos e do independente Robert F. Kennedy Jr. já ultrapassou os mil milhões de dólares. Kamala Harris é quem tem mais dinheiro em mãos para a luta pela Casa Branca.
Ex-Presidente e candidato dos Republicanos criticou jornalista por não dizer "olá, como está" antes de fazer uma pergunta. E evitou responder a uma pergunta sobre a prontidão de J.D. Vance para ser vice-presidente.
O candidato republicano chamou ainda a Biden "corrupto" e disse que este só conseguiu manter-se na presidência devido a uma conspiração dos seus médicos e dos media. Em relação a Kamala Harris, provável candidata democrata em novembro, disse que seria ainda mais fácil de bater do que Biden.
Donald Trump tem o primeiro comício desde que foi alvo de uma tentativa de assassinato. Num discurso inflamado acusou os democratas de serem contra a democracia, por não respeitarem a decisão de Biden ser o candidato do partido.