A iniciativa destina-se a “continuar o caminho sinodal” que terá início em março do próximo ano e encerrará com a celebração do décimo Encontro Mundial das Famílias.
No dia em que celebra o seu 84º aniversário, o Santo Padre enviou, para a Venezuela, quatro ventiladores, "especialmente destinados a crianças com doenças pulmonares”.
O Papa convidou os peregrinos de vários países reunidos esta quarta-feira, no Vaticano, a cumprir as orientações da autoridade para travar a pandemia de Covid-19. “Se todos, como bons cidadãos, cumprirmos as indicações da autoridade, isso será uma ajuda para acabar com a pandemia”, referiu, no final do encontro, ao explicar a necessidade de cumprimentar os presentes à distância e de evitar aglomerações em volta de si. “Com as novas prescrições, é melhor manter as distâncias. Saúdo os doentes, de coração, desde aqui”, sublinhou Francisco. O Papa saudou ainda as monjas trapistas de Vitorchiano, de partida para Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro.
O Papa não quer regressar à famigerada “normalidade”, uma vez que tal normalidade, como nos evidenciou a pandemia, estava “doente de injustiças, desigualdades e degradação ambiental”. Na audiência geral desta quarta-feira, Francisco defende uma outra normalidade, “marcada pela partilha e pela solidariedade”, que ajude a “construir uma sociedade participativa muito mais resistente a qualquer tipo de vírus”.
O Papa agradeceu hoje aos profissionais de saúde e voluntários que enfrentam a pandemia, pedindo reconhecimento para todos os “cuidadores”. Na habitual intervenção elogiou os “cuidadores”, considerando que os mesmos “desempenham um papel fundamental na sociedade atual, mesmo que muitas vezes não recebam o reconhecimento e a remuneração que merecem”.
O Papa criticou, este domingo, no Vaticano quem faz do crucifixo um objeto decorativo ou de superstição, sublinhando que a Cruz de Jesus deve ser sinal de quem vive “sem reservas, por amor a Deus e ao próximo”. Francisco apelou,a inda, "ao diálogo construtivo e ao respeito pela legalidade internacional para resolver os conflitos que ameaçam a paz dos povos" na região do Mediterrâneo Oriental.
No final da oração do Angelus, este domingo, Francisco apelou à comunidade internacional que ajude a reatar a paz na Líbia e se preste auxílio humanitário aos milhares de refugiados e deslocados em virtude da situação naquele país. “Sigo com grande apreensão e também com dor a dramática situação na Líbia, que tem estado presente nas minhas orações, nestes últimos dias”, começou por dizer o Papa.
Na homilia da missa do Corpo de Deus, que em Itália se celebra este domingo, o Papa Francisco lembrou que a memória não é uma coisa privada, mas é fazer parte de uma história e respirar como um povo. Ainda em confinamento, Francisco celebrou na basílica de São Pedro, com apenas 50 fiéis presentes. Na homilia, o Papa condenou os que se fecham e desconfiam dos outros. “As feridas, que conservamos dentro, não criam problemas só a nós, mas também aos outros”.
Apelou às organizações internacionais e a todos os que têm “responsabilidade políticas e militares” a procurar um caminho que leve ao “fim da violência”.