O Papa disse, esta quarta-feira, no Vaticano que a Igreja Católica deve ser uma “tenda” de portas abertas, que se alarga para dar espaço a todos. A intervenção evocou a experiências das primeiras comunidades cristãs, relatadas no livro bíblico dos Atos dos Apóstolos, quando o anúncio de Jesus saiu do âmbito do mundo judaico e se estendeu aos “pagãos”.
O Papa Francisco criou D. José Tolentino Mendonça como cardeal numa cerimónia na Basílica de São Pedro. O arcebispo madeirense recebeu do Papa o barrete vermelho, o anel cardinalício e a bula de nomeação. D. José Tolentino Mendonça foi criado cardeal-diácono, recebendo a igreja de São Jerónimo da Caridade, em Roma. Biblista, investigador, poeta e ensaísta, o novo cardeal foi nomeado a 1 de setembro e é o sexto prelado português a integrar o Colégio Cardinalício no século XXI, o terceiro no atual pontificado.
Vinte anos após a visita de João Paulo II à Roménia, o Papa Francisco regressa ao país com uma intensa agenda, tendo como ponto alto a beatificação dos mártires do comunismo. Antes da partida, o Papa gravou uma mensagem vídeo para os romenos.
"A Igreja não tem medo da História", argumentou Francisco. A documentação do papado de Pio XII suscita particular interesse pelo facto de o seu pontificado ter começado poucos meses antes de começar a II Guerra Mundial.
Numa reflexão dedicada ao Pai-Noss, o Papa Francisco disse hoje no Vaticano que a oração cristã é comunitária e recorda as necessidades de “todos os pobres do mundo". Francisco aludiu à ausência da palavra “eu” na oração do Pai Nosso.
Papa pede oração pelas vítimas do “tráfico de pessoas, da prostituição forçada e da violência. Na mensagem do mês de Fevereiro, Francisco recorda-nos que a escravatura "não é algo de outros tempos" e que "não podemos lavar as mãos se não quisermos ser, de certa forma, cúmplices destes crimes contra a humanidade".
O Papa lançou um apelo aos governos europeus para que acolham os migrantes salvos por dois navios de ONG, no Mediterrâneo, que aguardam autorização para desembarcar.
No regresso a Roma depois de uma viagem de quatro dias pelos países do Báltico, Francisco volta a falar dos abusos na Igreja." Olhem-se as proporções e percebe-se que, quando a Igreja começou a tomar consciência disto, se empenhou em pleno", afirmou, aos jornalistas, dentro do avião. O Papa Francisco garantiu ainda nunca assinado um indulto depois de uma condenação.