Em declarações aos jornalistas na viagem de regresso do sudeste asiático, Santo Padre lamentou a guerra sangrenta que mata tantas crianças na Faixa de Gaza e disse que quer visitar a China.
Em 12 dias de viagem, Francisco percorreu 33 mil quilómetros naquela que foi a maior viagem do seu pontificado. A viagem incluiu 44 horas de voo, com paragens na Indonésia, em Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura.
Papa cumpre digressão de 33 mil quilómetros ao sudeste asiático, a poucos meses de completar 88 anos, e levou no coração a alegria dos timorenses. No essencial, o que o Santo Padre propôs ao longo destes dias vale para todos: unidade e esperança; aceitação do outro e harmonia; desenvolvimento integral e diálogo interreligioso.
Na reta final da visita a Singapura e ao sudeste asiático, Francisco deixou um desafio: “Num mundo de inteligências artificiais, temos de ser autênticos, verdadeiros, sem máscaras nem fingimentos”. O Papa pediu ainda aos jovens “coragem para amar” quem é diferente
A vaticanista, Aura Miguel, enviada especial da Renascença ao Sudeste Asiático, fez um balanço da viagem papal de 12 dias pelo Sudeste asiático, a mais longa de Francisco
Singapura - a última paragem na viagem do Papa ao sudeste asiático - é uma das nações mais ricas do mundo e também a mais limpa e mais segura. Mas ainda tem a pena de morte.
O Papa Francisco diz que guarda no coração "o sorriso" dos timorenses, numa declaração feita em exclusivo à Renascença, esta quarta-feira, na reta final da visita pastoral a Timor-Leste.
Junto ao avião, enquanto se despedia das autoridades timorenses, o Santo Padre deixou algumas palavras ao povo timorenses através dos microfones da Emissora Católica.
Prestes a partir para Singapura, Francisco fez uma última paragem para ouvir os jovens timorenses, e aconselhou os jovens a fazer barulho para mostrar a vida que têm.