Foram seis dias de viagem que resumimos em seis minutos: Francisco visitou a Basílica de Guadalupe, emocionou-se num hospital pediátrico, rezou com as comunidades indígenas de Chiapas, falou para os jovens e para as famílias, entrou naquela que já foi uma das prisões mais perigosas do país. Para todos deixou uma mensagem de esperança, praticando aquela que considera ser a receita para os doentes: a "carinhoterapia".
No regresso da visita ao México, o Papa Francisco respondeu a questões dos jornalistas sobre o surto do vírus Zika. Equiparou o aborto a crimes da máfia e disse que "evitar a gravidez não é um mal absoluto": Francisco falou ainda de pedofilia: "um bispo que transfere para outra paróquia um sacerdote após ter provas de pedofilia, é um inconsciente".
Francisco disse que Trump "não é cristão" por defender a construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México. O candidato republicano diz que a posição do Papa é "vergonhosa".
Comentando a actual crise provocada pelo vírus zika, Francisco sublinhou que há situações em que contracepção artificial pode ser admitida pela Igreja.
Trump já disse várias vezes que pretende construir um muro na fronteira sul dos Estados Unidos para evitar a imigração ilegal. Francisco diz que construir muros, e não pontes, “não é do Evangelho”.
O Papa concluiu esta quarta-feira a viagem de seis dias ao México. No aeroporto, milhares de pessoas despediram-se de Francisco, que foi abraçado por várias crianças que fugiram da plateia para estar junto do Papa.
O Papa Francisco chamou a atenção do mundo para o problema de milhares de pessoas que, ao tentarem atravessar para diferentes territórios, são vítimas de injustiça e caem nas mãos de criminosos. Na última etapa da visita pastoral ao México, o Sumo Pontífice presidiu a uma missa em Ciudad Juárez.A Renascença no México com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
O Papa realiza viagem apostólica de seis dias ao México. Francisco reafirmou devoção à Virgem de Guadalupe e nos seus discursos não esqueceu as várias feridas que assolam o país como a droga, a violência ou a corrupção.
No México, Francisco pediu que patrões e trabalhadores trabalhem em conjunto para o bem do país. E avisou: “Deus pedirá contas aos esclavagistas dos nossos dias."