No seu último discurso em solo húngaro, na visita à Universidade Católica Péter Pázmány, Francisco salientou que a investigação não se deve "acomodar", mas sentir sempre uma "saudável inquietação" na busca de novos conhecimentos.
No último encontro da visita à Hungria, Francisco salientou que quem ama a cultura “sente dentro de si uma saudável inquietação” e alertou para o risco de “uma sucessão de ideologias que se impunham como verdades, mas não davam liberdade” na Hungria
Durante a missa celebrada em Budapeste, este domingo de manhã, o Papa Francisco enfatizou que as fronteiras não são motivo para divisão, mas sim contacto, ultrapassando quaisquer diferenças históricas, culturais e religiosas. O Santo Padre deixou ainda novo apelo à paz na Ucrânia.
Na celebração da Santa Missa, junto ao rio Danúbio e perante mais de 80 mil fiéis, o Papa apelou à abertura e inclusão do povo húngaro. "Procuremos ser também nós - com as palavras, os gestos, as atividades do dia a dia - como Jesus: uma porta aberta, uma porta que nunca se fecha na cara de ninguém."
Na missa deste domingo, em Budapeste, Francisco pediu aos fiéis que “estejam “abertos e inclusivos uns para com os outros, para ajudar a Hungria a crescer na fraternidade”. No fim, rezou pelo “futuro do continente Europeu” e pela paz na Ucrânia
Nos momentos finais da visita à Hungria, a estadia de Francisco em Budapeste fica marcada pelas mensagens de diálogo e de reconciliação, sobretudo num país com uma realidade multicultural e que acolhe refugiados de várias nações. O Santo Padre realçou ainda a "fé granítica" dos húngaros e que esta possa ajudar à renovação da Europa.