Katherine Maher quer "reconstruir alguma confiança perdida" e recentrar a Web Summit no trilho das start-ups e de debates sobre a forma como a tecnologia deve servir a sociedade.
Na primeira conferência de imprensa como líder do evento, a sucessora de Paddy Cosgrave foi questionada sobre a saída do irlandês e a ausência de grandes empresas tecnológicas. “As startups gostam de ter mais espaço”, disse.
Na sessão de abertura da cimeira da tecnologia, a nova presidente executiva do evento falou sobre a saída do irlandês, defendendo a liberdade de expressão, e garantiu estar empenhada no futuro da Web Summit.
De Paddy Cosgrave a Marcelo Rebelo de Sousa, passando por António Costa, as ausências marcam a edição deste ano da WebSummit. As portas abrem-se esta segunda-feira e assim estarão até quinta com um número recorde de startups, mas com muitas caras repetidas. Alguns gigantes tecnológicos não voltam depois da demissão do fundador de uma cimeira tecnológica que não consegue ainda expandir-se para lá das 70 mil pessoas.
Segundo o Presidente da República, "na balança de poderes no mundo mexer com um ou outro interlocutor, um ou outro protagonista da Web Summit só prova a importância da Web Summit".
O cofundador do evento abandona devido aos comentários acerca do conflito entre Israel e o Hamas. A organização diz que a edição de 2023 vai "avançar como planeado".