Presidente do CDS acusa a sondagem da CNN Portugal de “manipular" e defende ser "impossível" o CDS não ter intenções de voto. Melo afasta-se de Chega e Iniciativa Liberal.
A posição dos democratas-cristãos surge depois de o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, ter confirmado que é alvo de inquérito por um alegado esquema de viciação de obras públicas atribuídas a empresas privadas.
Nuno Melo atribui ao primeiro-ministro quatro cognomes: "o esbanjador", "o "eutanasiador" da Constituição, "o cobrador de impostos" e "o responsável pela emigração dos jovens".
Falta de representação parlmentar com a saída da Assembleia da República deixa os centristas sem possibilidade de conseguir responder aos encargos salariais com os funcionários.
Na semana em que se discute e vota na generalidade a proposta de Orçamento do Estado, Nuno Melo diz-se à espera que o Presidente da República "possa ser o garante do normal funcionamento das instituições democráticas", tendo em conta os sucessivos casos que têm marcado os seis meses de Governo de António Costa. "Por muito menos houve governos que caíram".
Atual presidente do CDS recorda o antigo como "uma pessoa completa", que deixa um legado "tremendo", tanto a nível político e académico": "Marcou cada lugar por que passou."
Paulo Rangel acusa o Governo de alimentar o risco de interferências políticas na polícia, o que é "muito perigoso para o Estado de Direito". Já o líder do CDS, Nuno Melo, salienta a impunidade do Governo do PS caso o Parlamento Europeu não tivesse alertado para o caso.
Nuno Melo sugere que, a par das medidas de natureza fiscal, o primeiro-ministro aproveite a saída da ministra da Saúde para substituir também a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e Pedro Nuno Santos.