O Instituto Ricardo Jorge está a vigiar a linhagem descoberta na África do Sul, que ainda não foi classificada nem "de interesse" nem "de preocupação. "Temos que dar tempo ao tempo. É um motivo natural de preocupação, mas não é motivo de alarme total", diz investigador.
A ainda chamada “variante do Botswana” foi descoberta há três dias e está a agitar a comunidade científica. À Renascença, o investigador Miguel Castanho diz que o número de mutações não é o que mais preocupa, mas há que estar atento.
Entre as mutações encontradas nessa possível nova variante estão algumas partilhadas com as estirpes brasileiras de Manaus e do Rio de Janeiro e com as variantes sul-africana e britânica, todas associadas a uma maior transmissão do vírus.
Variante está a ser investigada pelas autoridades de saúde britânicas após a deteção de dois casos no país, sendo que pelo menos um deles resultou de uma viagem ao estrangeiro.
Nova variante já se propagou por quatro das cinco regiões do Brasil. Foi-lhe identificada a mesma mutação identificada nas variantes detetadas anteriormente no Brasil e no Reino Unido.
A nova variante tem uma mutação que evita a resposta imunitária do organismo e contorna os efeitos também dos anticorpos monoclonais, usados para tratar doenças graves, incluindo alguns tipos de cancro.