09 jan, 2025 - 15:54 • Maria João Costa
A conferência de imprensa de apresentação das novidades a publicar até abril já estava a terminar quando foi dada a notícia. Em maio haverá novo romance da escritora Isabel Allende, e a Porto Editora irá acompanhar “o lançamento mundial” com a publicação da tradução portuguesa.
Na divulgação dos 140 livros que serão publicados entre janeiro e abril foi também anunciado que será reimpresso o livro “A Dobra” (Assírio e Alvim) de Adília Lopes. A nova edição da obra da poetisa que morreu recentemente contará com “duas emendas” feitas por Adília Lopes, indicou o editor Vasco David.
Quanto às restantes novidades, a apresentação começou com a divulgação dos novos autores portugueses em que o Grupo Porto Editora está apostado. Um deles é Rui Miguel Pinto que escreveu um thriller histórico. “O Segredo de Tomar” que sairá em fevereiro é um livro “com muita ação, muitas peripécias” e que marca a estreia deste jovem autor, indicou a editora Paula Ventura.
A mesma chancela irá publicar em abril “O Censor Antifascista” de António Breda Carvalho, um professor do ensino básico que escreveu um livro de ficção sobre “um jovem da província que vem para Lisboa para ser censor, mas é um antifascista e vai deixando passar questões revolucionárias”, explicou a editora.
Outra das novidades é a edição de Maria Isaac na Porto Editora. A escritora mudou de casa editorial e irá lançar “Histórias que nos Matam”, uma obra “mais madura” da autora indicou Paula Ventura e que relata a vida de alguém que sofreu um acidente e perde a memória.
Nas reedições, foi anuncia a publicação em janeiro de “Se Perguntarem por Mim, não Estou seguido de Haja Harmonia” de Mário de Carvalho. As duas peças teatrais premiadas reunidas agora num só volume foram levadas à cena pelo Teatro da Malaposta de Lisboa.
Na não ficção a Porto Editora anuncia para março o lançamento do livro do escritor cubano Leonardo Padura. Desta vez não se trata de um romance, mas sim de uma espécie de guia da cidade de Havana – usada por Padura como cenário de muitos dos seus livros.
Também em março sairá “O Colapso da Verdade: A reeleição de Trump e o Risco Democrático na Europa e no Mundo”, de Germano Almeida. O analista de política internacional analisa o ano que agora começa com o regresso de Donald Trump à Casa Branca.
Em abril, sairá a “História dos ABBA” escrita por Jan Gradvall a partir de entrevistas exclusivas e mais de uma década de investigação sobre o grupo sueco. A Porto Editora vai também lançar uma biografia de Bill Gates. “Código-fonte” sairá já em fevereiro e relata os primeiros vinte anos da vida do criador da Microsoft.
Ainda na não ficção, em março o livro “A Mais Breve História de um Conflito: da Jugoslávia ao Kosovo” irá dar a conhecer, pela mão do jornalista Amílcar Correia, um olhar com “cunho de reportagem”, explicou o editor Henrique Pinto Mesquita, sobre o conflito que marcou a História há mais de duas décadas.
No campo da poesia, a chancela Assírio e Alvim vai publicar já este mês “As Manhãs que Não Conheces”, do ex-ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Para fevereiro, está prevista a edição de “À Solta no Exército de Salvação”, do poeta Frederico Pedreira e “Epoché”, de Manuel Afonso Costa.
Em abril, a Assírio e Alvim vai publicar “Objectos Principais”, de António Franco Alexandre. “Um acontecimento editorial” referiu o editor Vasco David na apresentação. É uma edição revista que conta com prefácio de Joana Matos Frias.
Ainda em fevereiro, a editora volta a publicar “Flores do Mal”, de Charles Baudelaire. 32 anos depois, numa edição revista, é publicada a tradução revista de Fernando Pinto do Amaral.
Entre as muitas novidades, a Porto Editora anunciou ainda dois livros ligados à gestão. “O Legado do meu Avô – Lições de Liderança e de Gestão” de Rui Miguel Nabeiro presta homenagem ao fundador da Delta, Rui Nabeiro, onde o neto do Comendador desvenda os princípios e valores que guiaram a construção da empresa. A Porto Editora vai também lançar “O Gestor da Felicidade” de Madalena Carey.