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Trabalhadores do CCB lamentam saída de Francisca Carneiro Fernandes

29 nov, 2024 - 23:43 • Maria João Costa

A Renascença teve acesso a uma carta da Comissão de Trabalhadores do CCB. “As constantes mudanças nas administrações, por razões políticas, são altamente prejudiciais para o funcionamento e estabilidade do Centro Cultural de Belém."

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A Comissão de Trabalhadores (CT) contesta a decisão da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, de exonerar a diretora da Fundação Centro Cultural de Belém (CCB).

Numa carta a que a Renascença teve acesso, os trabalhadores lamentam a saída de Francisca Carneiro Fernandes, substituída esta sexta-feira por Nuno Vassalo e Silva à frente do CCB.

“As constantes mudanças nas administrações, por razões políticas, são altamente prejudiciais para o funcionamento e estabilidade” do Centro Cultural de Belém, escreve a Comissão de Trabalhadores numa carta a que a Renascença teve acesso.

Os funcionários lamentam a exoneração de Francisca Carneiro Fernandes, que consideram uma “mudança abrupta”, e lembram que, a 12 de novembro, a ministra Dalila Rodrigues “tinha afirmado publicamente que não haveria mudanças na administração do CCB”.

A Comissão de Trabalhadores que considera que a chegada de Francisca Carneiro Fernandes abriu uma via de “diálogo” com as equipas e “vontade de resolver falhas sistémicas” na instituição.

A CT diz que a decisão da ministra “revela desconhecimento do trabalho desenvolvido em apenas um ano” pela presidente da fundação CCB.

Agradecendo o trabalho daquilo que consideram um “ano inédito” a Francisca Carneiro Fernandes, a Comissão de Trabalhadores remata apontando uma “gestão exemplar” e afirmando que “o CCB fica mais pequeno com a sua saída”.

Em declarações à Renascença, a Francisca Carneiro Fernandes afirma que não compreende a decisão da ministra da Cultura.

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