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Morreu Marco Paulo. Família pede privacidade e anuncia cerimónias "em breve"

24 out, 2024 - 13:47 • Lusa

Cantor faleceu "pacificamente, hoje, dia 24 na companhia dos seus entes queridos", diz a família numa mensagem publicada nas redes sociais.

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A família do cantor Marco Paulo, que morreu esta quinta-feira aos 79 anos, pediu que se respeite a privacidade de familiares e amigos, comunicando que "em breve" serão anunciados detalhes sobre as cerimónias fúnebres.

"Nesta fase de pesar para todos, pedimos que respeitem a privacidade da família e amigos mais próximos. Em breve serão anunciadas as cerimónias fúnebres, para que todos possam prestar uma última homenagem ao nosso grande amigo", lê-se numa mensagem partilhada na página oficial do cantor nas redes sociais Facebook e Instagram.

O comunicado serviu para confirmar, "com profunda tristeza", a morte de Marco Paulo, que aconteceu "pacificamente, hoje, dia 24 na companhia dos seus entes queridos".

"Aos 79 anos terminou a sua batalha contra o cancro, em paz e rodeado de todos os cuidados e o amor da família, amigos e fãs", partilhou a família do artista.

Marco Paulo, nome artístico de João Simão da Silva, o intérprete de êxitos como "Eu tenho dois amores" e "Maravilhoso coração", nasceu a 21 de janeiro de 1945, em Mourão, fixando-se com a família em Alenquer, no distrito de Lisboa, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro, no distrito de Setúbal, já na década de 1960.

Entre outros, Marco Paulo trabalhou com António José, Mário Martins, Rosa Lobato de Faria, Joaquim Luís Gomes, Fernando Correia Martins, Jorge Machado, Shegundo Galarza, Luís Filipe e Emanuel, entre músicos, escritores/letristas, produtores.

Em maio de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelos seus 50 anos de carreira, numa cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa.

Marco Paulo publicou no mesmo ano o seu derradeiro álbum de estúdio, "Por ti", pela editora Espacial, que o representou nos últimos anos, com quatro inéditos de José Cid, Elton Ribeiro, Miguel Gameiro e Nelson Canoa, a par de versões de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, e de uma homenagem a Dino Meira.

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