Dez conselhos para um Natal ecológico. O planeta agradece

Em contagem decrescente para o Natal, os afazeres da época vão apertando e, na correria, as decisões de consumo nem sempre são as mais amigas do ambiente.

A Renascença falou Joana Guerra Tadeu, conhecida como ambientalista imperfeita, uma ecofeminista com milhares de seguidores nas redes, para dar 10 conselhos sobre como se pode viver esta época provocando um menor impacto do meio ambiente.

Nesta conversa, Joana Guerra Tadeu deixa conselhos muito práticos, mas acima de tudo dois princípios orientadores: planear com tempo e tentar sempre reduzir o consumo.

Além destes princípios orientadores, ficam os seguintes 10 conselhos:

Presentes

• Ofereça apenas a quem gosta.

• Dê preferência a fazer compras no comércio local e a artesãos. Nas grandes superfícies há muitos produtos que se dizem amigos do ambiente, mas nada do que é produzido em massa pode ser sustentável.

• Nem todos os presentes precisam de embrulho.

• Se embrulhar, evite o papel com acabamento brilhante, pois esse material não é papel reciclável.

Decoração

• Se já tem um pinheiro artificial, continue a usá-lo. É preferível reutilizar o que já tem do que ir adquirir um pinheiro natural.

• As luzes de Natal podem ser arranjadas, não deite fora sem tentar essa solução. Se acabar por se desfazer das luzes de Natal, coloque-as no eletrão e garante que as nova que adquirir são de led ( - 80% de consumo).

Refeições

• Reduza a quantidade de comida. Será que vale a pena fazer aquela receita que só uma pessoa come?

• Para evitar sobrecarregar os donos da casa que recebem determinada festa, muitas vezes opta-se por cada um cozinhar alguma coisa. Isso acaba por dar origem a comida a mais. O conselho é cozinhar numa só casa e fazer-se a divisão dos custos da refeição.

• Os doces de Natal fazem parte da mesa da época, mas são muitos. Há os sonhos, as rabanadas, as azevias, as filhós, o bolo rei, etc. Opte por dividir a metade ou um quarto as receitas de cada um.

• Prepare recipientes para dividir sobras. Uma embalagem para doces, outra para salgados, cada um leva um bocadinho do que sobra e evita-se que uma única casa fique cheia de restos que muitas vezes acabam por estragar-se e ir para o lixo.