10 nov, 2022 - 12:21 • Redação
Uma série de pinturas e esculturas detidas pelo falecido cofundador da Microsoft, Paul Allen, foi leiloada por um total recorde de 1,5 mil milhões de dólares esta semana.
De acordo com a Christie's, casa de leilões responsável pelo evento, este representa o maior leilão de arte de sempre.
A Christie's adianta em comunicado que as pinturas de Vincent van Gogh, Georges Seurat, Paul Gauguin, Paul Cézanne e Gustav Klimt foram arrematadas por mais de 100 milhões de dólares cada uma, o que corresponde igualmente a recordes de leilão de peças de cada um desses artistas.
O dinheiro arrecadado neste leilão será doado a uma série de organizações de caridade que Allen apoiou até à sua morte em 2018.
A peça leiloada pelo valor mais alto foi a pintura "Les Poseuses, Ensemble", de Seurat, famoso precursor do movimento pontilhista (técnica nascida do Impressionismo), datada de 1888, que foi arrematada por 149.2 milhões de dólares.
Para além desta pintura, bateram também recordes as obras "A Montanha de Santa Vitória", de Paul Cézanne, arrematada por 138 milhões de dólares; "Pomar cercado por Ciprestes", por 117.2 milhões; "Maternidade II" de Gauguin, por 105,7 milhões; e "Floresta de Bétulas", por 104.6 milhões.
A par destes, foram ainda leiloadas pinturas de Georgia O'Keefe, Claude Monet, David Hockney, Andrew Wyeth e Pablo Picasso, bem como esculturas de Alexander Calder e Max Ernst.
Face à guerra na Ucrânia e às incertezas económicas a nível global, os super ricos vêem cada vez mais na arte um investimento seguro, indicam especialistas.