10 jun, 2022 - 10:46 • Ana Carrilho
“É a FIA da retoma, mais forte do que nunca e com a maior representação de sempre”, diz Carla Borges Pita, da organização da Feira Internacional de Lisboa, em declarações à Renascença. Com a pandemia de Covid-19, a edição de 2020 foi cancelada e a do ano passado decorreu só em setembro, com menos representantes nacionais e internacionais.
Do último fim de semana de junho ao primeiro de julho (25 de junho a 3 de julho), os visitantes voltam a ter oportunidade de ver e adquirir artesanato de quase todo o mundo, além de saborear a gastronomia nacional e internacional.
Até ao momento já se inscreveram 34 países, “o maior número de sempre”, sublinha Carla Borges Pita. Na maioria dos casos, é um regresso. “Marrocos não veio o ano passado, mas este ano tem uma grande representação, com artesanato e gastronomia”, diz a responsável pela organização da Feira, que também destaca as participações da Argélia, Senegal e Índia.
A nível europeu, o país com maior número de stands, como é hábito, é a Espanha. Desta vez e como seria de esperar devido à guerra, não há qualquer presença do leste europeu.
Também o artesanato nacional vai estar representado com a maior participação de sempre. Duas centenas de artesãos, todos certificados, mostram e vendem os seus trabalhos integrados nos stands dos concelhos: Alcochete, Barcelos, Caldas da Rainha, Coruche, Estremoz, Mafra, Miranda do Douro, Oleiros, Sintra, Viana do Castelo e Vila Verde. Os Açores e a Madeira (através da Câmara da ponta do Sol) também se fazem representar.
A organização todos os anos escolhe um expositor e nesta edição, a opção caiu em Oleiros. “Queremos dar palco a todos os municípios que apostam no artesanato e nas sinergias de o casar com o design. Para que, nunca esquecendo o artesanato tradicional e as práticas ancestrais, se possa trazer também o contemporâneo. Este ano escolhemos Oleiros”, diz Carla Borges Pita.
Para promover a diversidade, a FIA retoma os Prémios do Artesanato, elegendo a melhor Peça de Artesanato Tradicional e a Melhor Peça de Artesanato Contemporâneo.
A 34.ª edição da FIA vai ocupar três pavilhões da Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações. É a maior feira da península Ibérica e a segunda, a nível europeu.
O Pavilhão 1 é dedicado ao artesanato nacional e a uma exposição do IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional, que destaca os trabalhos dos vencedores e finalistas do Prémio nacional de Artesanato de 2021.
O Pavilhão 2 é reservado ao artesanato internacional e o Pavilhão 3, à gastronomia e vinhos.
Os pavilhões 1 e 2 estão abertos todos os dias da FIA entre as 15h00 e as 24h00. O da gastronomia abre mais cedo – às 12h30. Quem queira pode ir apenas almoçar em qualquer dos dias, já que até às 14h30, a entrada é gratuita.