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Museu do Traje e Palácio de Mafra têm novos diretores

30 nov, 2021 - 09:31 • Maria João Costa

A Direcção-Geral do Património Cultural anunciou o resultado de mais dois concursos internacionais. Sérgio Gorjão é o novo diretor do Palácio Nacional de Mafra e Dóris Simões dos Santos a nova diretora do Museu Nacional do Traje.

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Entram em funções no próximo dia 1 de janeiro os novos diretores do Palácio Nacional de Mafra e do Museu Nacional do Traje. A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) revelou esta segunda-feira o resultado de mais dois concursos internacionais para cargos de direção nos Museu, Monumentos e Palácios Nacionais.

Sérgio Gorjão, até aqui Secretário-Executivo da Comissão Nacional da UNESCO, no Ministério dos Negócios Estrangeiros foi nomeado diretor do Palácio Nacional de Mafra. Vai substituir Mário Pereira que se reformou em setembro.

Licenciado em História pela Universidade de Lisboa e mestre em Museologia pela Universidade Lusíada, Sérgio Gorjão de 50 anos, “é técnico superior do mapa de pessoal da Direção Geral do Património Cultural, e desde 1 de março de 2020”, indica a DGPC em comunicado.

Na sequência da abertura, em 2020, de Concursos Públicos Internacionais para o preenchimento de cargos de direção, foi também anunciada esta segunda-feira a nova diretora do Museu Nacional do Traje.

A historiadora Dóris Simões dos Santos, era desde 2009 “coordenadora do Museu Dr. Joaquim Manso”, na Nazaré e vai agora substituir José Carlos Alvarez à frente do Museu do Traje. “Doutorada em História da Arte, com especialização em Museologia e Património Artístico, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa”, Dóris Simões dos Santos tem 46 anos e foi técnica superior do Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha.

Por conhecer estão ainda os resultados de outros concursos internacionais, nomeadamente para as direções do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Museu Nacional de Música e Mosteiro de Alcobaça.

Estes concursos de âmbito cultural, têm pela primeira vez dimensão internacional, enquadrando-se no novo regime jurídico de autonomia de gestão dos equipamentos instituído em 2019.

Segundo o novo regime, os diretores passam a ser recrutados em concursos públicos internacionais e podem concorrer candidatos com ou sem vínculo à administração pública para comissões de serviço de três anos, limitadas ao máximo de dez anos.

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