Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

De Monchique a Santiago do Cacém. Está em marcha a “A Grande Errância”

21 out, 2021 - 12:00 • Rosário Silva

Depois do Algarve, “A Grande Errância” chega ao Alentejo no fim-de-semana. Seis malabaristas franceses participam neste projeto da cooperativa cultural “A Lavrar o Mar”.

A+ / A-

Depois de Monchique e Aljezur, “A Grande Errância”, performance de malabarismo poético, chega a Odemira no próximo sábado.

É o inicio da ultima semana, de um total de três, que até dia 30 de outubro reúne numa grande caminhada, seis malabaristas do “Collectif Protocole”, oriundo da França, que se revezam para transportar três massas de malabarismo.

“Durante mais de uma centena de quilómetros, elas encher-se-ão das paisagens, dos encontros, de lama, de alcatrão e de areia, de rostos e do tempo que percorre os caminhos sinuosos”, lê-se na apresentação, enviada à Renascença, pela “A Lavrar O Mar” que assina o projeto.

Esta cooperativa cultural explica que “os performers nómadas”, no meio de turistas e outros companheiros desta aventura, “tecem a tela da narrativa num mapa amachucado para, no fim, encerrar a errância ao entregar-nos um relato de viagem numa cerimónia popular, coletiva e poética”.

A iniciativa que se insere no Projeto “Lavrar o Mira e a Lagoa – As Artes Além Tejo”, conta com o financiamento dos municípios de Odemira e de Santiago do Cacém e dos Programas Alentejo 2020 e Compete 2020.

Nesta “errância” original, participam os malabaristas do coletivo francês, Paul Cretin-Sombardier, Thomas Dequidt, Sylvain Pascal, Valentina Santori, Pietro Selva Bonino e Johan Swartvagher, sendo a composição musical, interpretação e improvisação de Alexandre Verbiese. A produção e coordenação é de Caroline Sotta, com o apoio técnico de Erwan Sautereau.

Depois de ter estado em Monchique e Aljezur, “A Grande Errância” faz uma paragem em Odemira, no dia 23, no Jardim Ribeirinho, por volta das 16h00, partindo, depois, rumo a Santiago do Cacém, onde estará no dia 30, para o ultimo espetáculo de malabarismo desta caminhada entre a serra e o mar.

Quem pretender acompanhar todo o percurso, pode fazê-lo neste site. Existe, igualmente, um grupo de Whatsapp onde os malabaristas partilham as suas fotos, vídeos e texto sobre as vivências que vão tendo.

A “A Lavrar o Mar” foi fundada em 2014 e centra a sua missão no desenvolvimento de projetos artísticos e culturais no nosso país.

A cooperativa cultural tem trabalhado maioritariamente em Portugal, mas também na Austrália, Itália e Cabo Verde. Atualmente, o seu trabalho centra-se na zona rural, com baixa densidade populacional, no sudoeste português, em Aljezur, Monchique, Odemira e Santiago do Cacém.

O objetivo passa por assegurar uma atividade cultural “de alta qualidade, que age em profundidade, de modo a desenvolver uma dinâmica cultural regular e a longo prazo”, refere.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+