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Do Ártico à Antárdida. As melhores fotografias de Natureza para ver em Bragança

26 abr, 2021 - 14:03 • Olímpia Mairos

Pela primeira vez em Portugal, a exposição “De Polo a Polo” permite uma viagem aos grandes paraísos naturais. Reúne 52 trabalhos de mais de 30 prestigiados fotógrafos da National Geographic, alguns dos quais distinguidos com os prémios Wildlife Photographer of the Year e o World Press Photo.

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Exposição "De Polo a Polo". Foto: DR
Exposição "De Polo a Polo". Foto: DR
Até 10 de maio, a Praça da Sé, em Bragança. Foto: DR
Até 10 de maio, a Praça da Sé, em Bragança. Foto: DR
Fotografias, para ver a céu aberto, 24 horas por dia. Foto: DR
Fotografias, para ver a céu aberto, 24 horas por dia. Foto: DR
As melhores fotografias de natureza estão em Bragança. Foto: DR
As melhores fotografias de natureza estão em Bragança. Foto: DR
A exposição "De Polo a Polo" insere-se no programa "Arte na Rua". Foto: DR
A exposição "De Polo a Polo" insere-se no programa "Arte na Rua". Foto: DR

Até 10 de maio, a Praça da Sé, em Bragança, acolhe a exposição “De polo a polo” e permite ao visitante “uma viagem do Ártico à Antártida e por todos os biomas da Terra, através de 52 fotografias marcantes” que “são obra de prestigiados e reconhecidos fotógrafos de natureza, como Frans Lanting, Steve Winter, Paul Nicklen e Tim Laman, entre outros”.

A iniciativa é da Fundação “la Caixa”, com a colaboração da autarquia de Bragança, e insere-se no programa Arte na Rua, com o qual a fundação pretende “levar a ciência, a natureza e a cultura às pessoas, fora do contexto habitual dos museus e salas de exposição e democratizar o acesso a arte”.

A exposição, em exibição pela primeira vez em Portugal, quer “sensibilizar para a importância de proteger o planeta e também refletir sobre os efeitos da elevada taxa de extinção de espécies e da destruição de habitats, como resultado do estilo de vida da sociedade contemporânea”.

“Mais de metade das espécies de plantas do mundo e mais de um terço dos mamíferos, aves, répteis e anfíbios, vivem em apenas 2,3% da superfície terrestre, em habitats que estão a desaparecer. A perda de diversidade biológica é alarmante e está a aumentar de forma muito rápida”, sublinha a organização.

As fotografias, para ver a céu aberto, 24 horas por dia, provêm do arquivo da National Geographic Society e são obra de mais de 30 prestigiados e reconhecidos fotógrafos de natureza, alguns deles vencedores de prémios como o Wildlife Photographer of the Year e o World Press Photo.

Fotografias de alerta

Quem visita a Praça da Sé não fica indiferente às imagens.

As três imagens são três exemplos das fotografias mais premiadas que os visitantes encontrarão na exposição, na secção «Ameaças», um mosaico de nove fotografias de denúncia que convida a refletir sobre as nossas ações e o seu impacto no meio natural.

A 30 metros do chão, este orangotango-de-bornéu trepa à procura de preciosos figos. A foto é de Tim Laman, ornitólogo, fotojornalista de vida selvagem e cineasta americano.

O famoso fotógrafo de natureza Frans Lanting passou 18 meses no Botsuana, a fazer uma reportagem sobre a região, que incluiu no seu livro Okavango, Africa's Last Eden, publicado em 1993. A imagem que ilustra a capa do livro pode ser admirada na exposição, em Bragança.

Lanting foi premiado na edição de 2018 do Wildlife Photographer of the Year, em reconhecimento da sua carreira, que se estendeu por mais de três décadas, e foi precisamente com esta imagem que o prémio foi anunciado.

O fotógrafo Steve Winter precisou de 13 meses, muita experiência e alguma sorte para conseguir capturar o esquivo leopardo-das-neves através de armadilhas fotográficas. Uma fotografia desta série ganhou, em 2008, o primeiro prémio no prestigiado concurso Wildlife Photographer of the Year.

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