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Marcelo destaca "paixão clubística" e "estilo emotivo" de Maria José Valério

03 mar, 2021 - 15:47 • Lusa

A ministra da Cultura também já lamentou a morte da cantora da "Marcha do Sporting".

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte da cantora Maria José Valério, a voz da "Marcha do Sporting", que destacou como "exemplo da sua paixão clubística e do seu estilo emotivo". A ministra da Cultura também já enviou condolências,

Maria José Valério morreu esta quarta-feira, aos 87 anos, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde se encontrava internada, vítima de covid-19.

"Apresento as minhas condolências à família de Maria José Valério, com quem tive o gosto de conversar muitas vezes", escreveu Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem de pesar publicada no portal da Presidência da República na Internet.

Nesta nota, refere-se que Maria José Valério se notabilizou "como intérprete de fado, de música ligeira e de marchas", com êxitos como "Menina dos Telefones", "Olha o Polícia Sinaleiro", "As Carvoeiras", e a célebre "Marcha do Sporting", apontada "exemplo da sua paixão clubística e do seu estilo emotivo".


"Sobrinha do compositor Frederico Valério, cujas canções gravou, a sua carreira como cantora e atriz fez-se sobretudo na Emissora Nacional e na RTP (desde os anos das emissões experimentais)", lê-se no texto.

Nesta mensagem de pesar, assinala-se ainda que Maria José Valério foi distinguida com a Medalha de Mérito pela Câmara Municipal de Lisboa, em 2004.

Nascida em 3 de maio de 1933, na Amadora, Maria José Valério Dourado residia na Casa do Artista, em Lisboa.

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, também já lamentou a morte de Maria José Valério, recordando-a como uma "figura inesquecível da canção portuguesa".

"Entre as várias vozes que animaram a canção portuguesa, Maria José Valério manteve sempre um lugar de especial afeição junto dos públicos, sendo os temas por si popularizados cantados e recordados entre várias gerações", lê-se na nota de pesar.

Graça Fonseca recorda que, "da rádio ao teatro de revista, a intérprete faz parte de uma galeria de artistas que contribuíram para o imaginário popular português, sendo a sua persistência na prática profissional um exemplo de dedicação ao público que sempre admirou a sua irreverência e a alegria contagiante, que passava nas suas interpretações".

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