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António Costa: Carlos do Carmo "preparou o fado para o futuro"

01 jan, 2021 - 11:17 • Redação

Carlos do Carmo, uma das maiores figuras da história do fado, morreu esta sexta-feira, aos 81 anos.

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Carlos do Carmo, que morreu esta sexta-feira aos 81 anos, foi um renovador do fado e preparou a música para o futuro, afirma o primeiro-ministro, António Costa.

“Carlos do Carmo não era só um notável fadista, que o público, a crítica e um Grammy consagraram. Um dos seus maiores contributos para a cultura portuguesa foi a forma como militantemente renovou o fado e o preparou para o futuro”, escreveu António Costa numa mensagem publicada na rede social Twitter.

“Fazendo eco das palavras que cantou no “Fado da Saudade”: “Mas com um nó de saudade, na garganta/ Escuto um fado que se entoa, à despedida” de um grande amigo”, sublinha o primeiro-ministro.

O fadista Carlos do Carmo morreu esta sexta-feira, no primeiro dia de 2021, aos 81 anos. O cantor tinha dado entrada ontem no Hospital Santa Maria com um aneurisma.

Foi o primeiro artista português a conquistar um Grammy. Carlos do Carmo foi galardoado com o Grammy Latino de Carreira, em 2014.

O seu percurso passou pelos principais palcos mundiais, do Olympia, em Paris, à Ópera de Frankfurt, do 'Canecão', no Rio de Janeiro, ao Royal Albert Hall, em Londres.

O fadista celebrizou canções como "Bairro Alto", "Fado Penélope", "Os Putos", "Um Homem na Cidade", "Uma Flor de Verde Pinho", "Canoas do Tejo", "Lisboa, Menina e Moça".

Carlos do Carmo despediu-se dos palcos no passado dia 9 de novembro de 2019, com um concerto no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, tendo recebido na altura a Medalha de Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, pelo seu "inestimável contributo" para a música portuguesa.

Morreu Carlos do Carmo, o rei do Fado
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  • Maria
    01 jan, 2021 Palmela 12:02
    O que? Morreu o comunista rico!

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