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Ciência Viva

Alexandre Quintanilha distinguido com Prémio Ciência Viva

23 nov, 2020 - 20:55 • Lusa

Cientista e deputado funcou o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), no Porto. Júri justifica a decisão com "a ação notável na promoção da cultura científica enquanto investigador, professor, autor e divulgador nas áreas da biologia e da biofísica".

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O cientista e deputado Alexandre Quintanilha é o vencedor da edição deste ano do Grande Prémio Ciência Viva, que será entregue na sexta-feira, em Lisboa.

Alexandre Quintanilha, que fundou o Instituto de Biologia Molecular e Celular, no Porto, foi distinguido pela "sua ação notável na promoção da cultura científica enquanto investigador, professor, autor e divulgador nas áreas da biologia e da biofísica", referiu esta segunda-feira em comunicado a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, que promove o prémio.

Em outras categorias, o Prémio Ciência Viva Educação foi atribuído ao Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, coorganizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática, enquanto o Prémio Ciência Viva Media distinguiu a série de educação para a saúde "2'Minutos para Mudar de Vida", transmitida na RTP1 e da autoria da Unidade de Prevenção de Cancro do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, em parceria com a Fundação Belmiro de Azevedo.

A Ciência Viva realça "o mérito" do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos na "promoção, de forma lúdica, da concentração e do raciocínio lógico, essenciais para a aprendizagem da Matemática", bem como os "seus esforços de inclusão social, visíveis na criação de uma categoria para alunos cegos e amblíopes".

Sobre a série "2' Minutos para Mudar de Vida", a Ciência Viva destaca que "pela primeira vez um programa sobre saúde foi exibido em horário nobre" na televisão, "promovendo a partilha de informação e desafiando o espetador a refletir sobre os seus comportamentos e a ousar a mudança".

Os Prémios Ciência Viva são concedidos anualmente, em três categorias, "a personalidades e instituições que se destacaram pelo seu mérito excecional na promoção da cultura científica em Portugal".

A seleção é feita por representantes das instituições científicas associadas da Ciência Viva, que votam as propostas apresentadas pela direção da agência.

O Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, que é uma das 11 instituições associadas da Ciência Viva, não votou a proposta em que foi premiada, esclareceu à Lusa a presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosália Vargas.

Alexandre Quintanilha, que fundou o Instituto de Biologia Molecular e Celular, outra das instituições associadas da Ciência Viva, está jubilado, clarificou.

A entrega dos prémios será feita na sexta-feira, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, na presença do ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor.

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