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“Paula Rego. O grito da Imaginação” para ver no Museu Nadir Afonso

03 jul, 2020 - 09:43 • Olímpia Mairos

O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso inaugura a 8 de julho a exposição “Paula Rego. O grito da Imaginação”, com obras da artista realizadas entre 1975 e 2004.

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O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (MACNA) inaugura, no próximo dia 8 de julho, Dia da Cidade e do Município, a exposição monográfica “Paula Rego. O grito da Imaginação”.

A exposição, que estará patente ao público até dia 18 de outubro, resulta de uma parceria entre o MACNA e a Fundação Serralves e tem como ponto de partida o núcleo de obras de Paula Rego na coleção da instituição sediada no Porto, realizadas entre 1975 e 2004.

As obras em exposição são representativas de várias fases de produção da artista que definiu um novo paradigma na pintura portuguesa contemporânea.

“Sediado no cruzamento de memórias pessoais com múltiplas referências da tradição pictórica e literária internacionais, o trabalho de Paula Rego caracteriza-se por uma obsessiva abordagem aos aspetos mais sombrios, profundos e ambíguos das relações humanas e das articulações entre o indivíduo e o coletivo. A pintora explora desassombradamente temas como o poder e a obediência, a dor física e psicológica, a vergonha e o orgulho, a violência, a solidão e a sociabilidade”, explica a autarquia de Chaves, em comunicado.

Tendo em conta as diretrizes da DGS e de forma a evitar aglomerados de pessoas, o ato inaugural não será aberto ao público em geral. Neste contexto, no dia 9 de julho, a exposição de Paula Rego será expandida com uma "maratona" de visitas gratuitas, livres ou guiadas, mediante marcação prévia.

As visitas estão programadas de 30 em 30 minutos e poderão ser agendadas das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 18h30, com lotação máxima de 10 visitantes por grupo.

Para comemorar o feriado municipal, lembrando uma data importante da sua história, quando, a 8 de julho de 1912, a cidade de Chaves foi palco de uma das mais importantes batalhas pela consolidação da República e derrota definitiva da Monarquia, a autarquia preparou um programa restrito.

O Dia da Cidade e do Município vai, assim, ser assinalado, de forma simbólica, tendo em conta a situação epidemiológica vivida no momento, com a realização da cerimónia do hastear da bandeira nacional, na Praça de Camões, seguida de uma romagem ao cemitério, para homenagear os combatentes.

Neste dia serão inauguradas as obras de requalificação do Largo Terreiro de Cavalaria, mais conhecido como Jardim do Bacalhau, e da margem direita do rio Tâmega, incluindo o Parque Infantil.

Durante todo o dia, as ruas do centro histórico da cidade vão ser palco de um concerto itinerante com atuações de duas bandas filarmónicas, a realizar num autocarro aberto.

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