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Évora

Instalação de cores e luzes dá a conhecer Deanna Sirlin

02 jun, 2020 - 12:36 • Rosário Silva

Artista norte-americana apresenta “Strata”, uma instalação criada em “estreito diálogo com a história da cidade de Évora”, a partir de 6 de junho, no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida.

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Faltam poucos dias para a estreia, em Portugal, de Deanna Sirlin. A artista norte-americana faz a sua primeira apresentação, no Centro de Arte e Cultura (CAC) da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), em Évora, a 6 de junho, com a instalação “Strata”.

Trata-se de uma produção artística pensada para um espaço específico (site-specific) que “reflete uma leitura da história do lugar, em diálogo intenso com os estratos históricos e os elementos arquitetónicos da cidade”, explica a nota de apresentação.

O espaço expositivo que se deixa transformar pela arte de Deanna Sirlin, fica, precisamente, no edifício onde se encontra, desde 2013, o Centro de Arte e Cultura. Originalmente construído no século XVI com o propósito de albergar a corte e a prisão da Inquisição, o 1º andar do CAC recebe, a partir de sábado, as peças criadas pela artista e que vão ocupar todas as grandes janelas que marcam a cadência da fachada.

Com curadoria de José Alberto Ferreira, “Strata” surge, entre “contrastes, cores e materiais”, sendo que cada um dos painéis montados nas janelas, apresenta-se “como uma nova camada através da qual se interpela a cidade”, contrariando a “linearidade da história”, acrescenta a direção do CAC.

Em “diálogo com o passado”, nesta instalação, condensa a nota, “a artista recorre à geometria abstrata e aos suportes translúcidos para refletir sobre noções de história, tempo e lugar mediante a estratificação da forma.”

O trabalho, “impresso em policarbonato”, vai poder ser apreciado pelo público a partir do interior durante o dia, mas também à noite, do exterior, uma vez que as salas vão manter-se iluminadas depois do encerramento ao público.

A nova-iorquina Deanna Sirlin é mais conhecida pelas suas pinturas gestuais e instalações artísticas. O trabalho da artista explora a forma como a textura e a composição afetam as relações entre as cores. As suas produções têm a capacidade de alterar os ambientes físicos, transformados através das cores e luzes, desafiando os espetadores à interação com o próprio espaço.

Isto mesmo pode ser aferido pelo visitante. “Strata” é inaugurada já a 6 de junho, no Centro de Arte e Cultura da FEA, onde fica patente de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00. A entrada é gratuita.

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