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Ângelo Rodrigues revela planos para 2020 depois de episódio de "quase morte"

06 jan, 2020 - 16:14 • Marta Grosso

Um documentário e uma nova temporada da novela da SIC “Golpe de Sorte” são os principais projetos do ator, que aos poucos regressa à vida profissional ativa. Convidado das Três da Manhã, Ângelo Rodrigues recordou os tempos no hospital.

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Ângelo Rodrigues prepara-se para viajar até ao continente asiático, antes de se lançar mais intensamente nos novos projetos deste ano. Foi o próprio ator quem o avançou à Renascença, onde foi convidado do programa da manhã desta segunda-feira.

“Vou viajar daqui a uns dias”, afirmou. Hesitante em avançar o destino, adiantou apenas o continente: Ásia.

“Pedi autorização ao meu fisioterapeuta e ele não só concordou, como incentivou. Diz que faz sentido psicologicamente, depois de todo o episódio que tive”, acrescentou.

Mas dos planos para 2020 fazem ainda parte a conclusão do documentário sobre o episódio que o levou ao hospital durante quase dois meses e o processo de recuperação – um projeto “oficial da SIC, em que pretendo contar toda esta jornada e todo este processo que me aconteceu”, com “toda a verdade”.

O documentário deverá abordar, essencialmente, a vida profissional do ator. “O que é público na nossa profissão é exatamente a profissão, na minha vida pessoal posso ter um pouco mais de reservas”, afirmou.

À conversa com As Três da Manhã, e sempre bem disposto, o ator recordou alguns episódios caricatos ocorridos durante o tempo em que esteve internado. Há pessoas com “muita imaginação”, conclui.

“Seguramente, metade do que apareceu foi empolado ou foi ficção científica e gabo muito a imaginação destes… eu não lhes chamo jornalistas, eu acho que são estagiários de escrita criativa”, afirmou.


Um dos episódios de empolamento ocorreu quando Ângelo pediu uma consulta de oftalmologia no hospital, por sentir a vista cansada. “Não sabia se era por causa da operação ou dos medicamentos e pedi, já que estava no hospital, uma consulta de oftalmologia”.

“Fui fazer esse exame, estavam três pessoas lá, perguntaram-me qual o olho de que via melhor, fiz o que me pediram e concluíram que era do esquerdo. No dia seguinte, um amigo entra dentro do quarto e diz-me: ‘está aqui uma notícia na imprensa que diz que a infeção de Ângelo Rodrigues chega ao olho esquerdo’”, recordou.

“Ou seja, há questões de devassa da vida privada e de sigilo profissional que foram um bocadinho graves”, sublinhou.

Passadas oito semanas de alheamento da realidade, o ator regressou “à vida” e confessa que das coisas lhe “fez mais confusão foi abrir o Instagram. Ver o quanto as pessoas precisam de se sentir validadas”.

“Ainda me custa. Saber que vou ter de voltar para isso tudo, custa-me um pouco e deixa-me um bocado desconfortável”, admitiu Ângelo Rodrigues na Renascença.

Mas há coisas boas que também ficam desses tempos: “olhar com outros olhos para a amizade, valorizar as pessoas que estiveram comigo nesta experiência traumatizante de quase morte que eu tive”.

“É importante fazer uma triagem e isso acontece naturalmente. As pessoas que realmente se importaram comigo estiveram lá”, garante o ator.

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